Odemar Neto, presidente do Sinapro RN
Crédito: Divulgação

Sinapro/RN comemora números que mostram impacto positivo da publicidade na economia brasileira

TER. 28 SET

As empresas de publicidade tiveram um papel importante para a economia brasileira em 2020, mesmo diante de um cenário de crise sem precedentes provocado pela pandemia. É o que mostra o estudo “O valor da publicidade no Brasil”, que aponta, entre outras coisas, que cada R$ 1 investido em publicidade gerou R$ 8,54 para a economia brasileira.

O estudo foi produzido pela Deloitte, a pedido do Conselho Executivo das Normas-Padrão (Cenp), que reúne os principais anunciantes, veículos de comunicação e agências de publicidade do país. No ano passado, a compra de espaços publicitários nos principais meios de comunicação totalizou R$ 49 bilhões. Com isso, estima-se que o impacto do setor na economia brasileira tenha sido de R$ 418,8 bilhões, cerca de 6% do PIB do país.

O presidente do Sindicato das Agências de Propaganda do RN (Sinapro/RN), Odemar Neto, comentou os números. Segundo ele, o levantamento só reforça a relevância e a força do mercado publicitário. “Mesmo em um cenário bastante adverso, a propaganda se mostrou firme no propósito de fazer a economia girar, dando retorno financeiro para quem investiu e contribuindo para a economia do país e do nosso estado”, explicou.

Essa contribuição também se reflete na geração de empregos. Segundo dados do Ministério da Economia, o setor gera mais de 196 mil empregos diretos em todo o país. O Nordeste é responsável por 13,5% desses empregos, o que representa cerca de 26,5 mil empregados. É a terceira região que mais emprega no país. Quando somado os segmentos diretos e indiretos, os números sobem para mais de 435 mil empregados no setor no Brasil.

O Nordeste também tem o segundo maior percentual de investimento em propaganda do país (9%), perdendo apenas para a região Sudeste (45%). Isso também tem impacto no índice de Potencial de Consumo, indicador que mensura o quanto a região representa em termos de consumo e poder de compra. Juntos, os estados nordestinos têm um índice de 19%, superando as regiões Sul (18%), Centro-Oeste (9%) e Norte (6%).

“Os números mostram o grande potencial que a nossa região tem para a propaganda. Com a retomada das atividades econômicas, temos certeza de que o mercado vai estar cada vez mais aquecido, como novas oportunidades de investimento e muito trabalho pela frente. Aqui no Rio Grande do Norte não vai ser diferente. Temos bons profissionais, criativos e capacitados. O cenário é de muito otimismo”, concluiu Odemar Neto.

  Revista Negócios
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