O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), usado no reajuste dos contratos de aluguel, registrou inflação de 1,87% em junho deste ano, taxa superior ao 1,38% de maio. Segundo dados divulgados nesta quinta-feira (28) pela Fundação Getulio Vargas (FGV), o indicador acumula taxas de 5,39% no ano e de 6,92% em 12 meses.
A alta do índice foi provocada por aumentos nas taxas de inflação dos três subíndices que o compõem. O Índice de Preços ao Produtor Amplo, que mede o atacado, subiu de 1,97% em maio para 2,33% em junho.
O Índice de Preços ao Consumidor, que acompanha o varejo, subiu de 0,26% em maio para 1,09% em junho. Já a inflação do Índice Nacional de Custo da Construção passou de 0,30% em maio para 0,76% em junho.
Estimativa de inflação
A estimativa de inflação para este ano subiu, segundo o Relatório de Inflação divulgado hoje (28) pelo Banco Central (BC) na internet. A projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) passou de 3,8% para 4,2%.
Essa é a projeção elaborada com base em perspectiva do mercado financeiro para a taxa de juros (6,5% ao ano) e para o dólar (R$3,63 no fim de 2018).
A estimativa ficou próxima do centro da meta de inflação, que é 4,5% este ano. Para 2019, o centro da meta é 4,25% e para 2020, 4%. O intervalo de tolerância é de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.
Para 2019, a projeção para o IPCA passou de 4,1% para 3,7%. A estimativa para 2020 caiu em 4,1% para 3,7%.
Em todos os outros cenários, elaborados com diferentes parâmetros, a projeção para a inflação em 2018 ficou em 4,2%. O BC também elabora estimativas considerando câmbio e juros constantes (6,5% ao ano e R$ 3,70), juros constantes e perspectiva do mercado para câmbio e projeção das instituições financeiras para taxa de juros e câmbio constante.
Nesses diferentes cenários, a projeção para a inflação em 2019 variou de 3,7% a 4,1%. Para 2020, a variação ficou entre 3,7% e 4,1%.
Fonte: Agência Brasil