Zé Vieira faz críticas à gestão do governo estadual

 

Pré-candidato ao Senado da República pelo PSB no Rio Grande do Norte, o presidente licenciado da Federação da Agricultura (Sistema Faern/Senar) e do Sebrae-RN criticou o governo estadual pela inércia em encampar um plano de desenvolvimento na área de infraestrutura, o que, segundo ele, é necessário para alavancar a economia do Estado, atraindo novas empresas que gerem emprego e renda para os potiguares.

Zé Vieira citou como exemplo a região do Seridó, grande produtora de minério, mas que esbarra em gargalos como a falta de ferrovias e a pequena estrutura Porto de Natal, que não atende a contento ao setor da mineração para o escoamento da produção local. “Não temos como transportar esse minério, porque nós não temos ferrovias. Então o Estado não se preparou para fazer um plano de desenvolvimento de Infraestrutura”, disse o pré-candidato a senador em entrevista ao Jornal Potiguar Notícias, nesta quarta-feira (27).

Sobre a região de Mossoró, que tem sofrido com a desaceleração da produção de petróleo por parte da Petrobras, ele afirma que as lideranças políticas do RN não têm discutido uma alternativa para a região. “O Senado é justamente pra isso, para poder promover o desenvolvimento regional e nós queremos fortalecer as regiões”, pontua.

Ele citou ainda outras potencialidades da região do Seridó na área rural, bem como no artesanato, na bonelaria e nas confecções. “Precisamos levar para as pessoas do interior as mesmas oportunidades que as pessoas da cidade têm”, reiterou.

A gestão da economia do Estado também foi alvo de críticas do pessebista, que comparou o RN com estados como a Paraíba e o Ceará, que estão localizados na mesma região, mas que usufruem de uma pujança econômica que o Rio Grande do Norte não tem visto nas últimas décadas. Segundo ele, é necessário um “choque de gestão” para mudar a realidade por que passa o RN.

Ainda sobre economia estadual, Zé Vieira falou sobre a região do Vale de Ceará-Mirim, cuja atividade açucareira encolheu nos últimos anos, provocando o fechamento de usinas e gerando desemprego na região. 

“Queremos fazer projetos que sejam viáveis, porque Ceará-Mirim está do lado do aeroporto, um aeroporto que tem dois aviões por semana levando alimento para Frankfurt. Então nós podemos fazer com que a região do vale seja uma região próspera”, avalia Zé Vieira.
 

  Revista Negócios
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