Depois de encerrar as atividades no Rio Grande do Norte, no início de julho deste ano, a Alpargatas anuncia sua nova estratégia: fortalecer as operações on-line, integrando-as à rede de lojas físicas, e reorganizar a estrutura fabril. Em entrevista ao jornal Valor Econômico, Roberto Rufino, presidente da companhia, informou que "quer transformar a Alpargatas, de uma fabricante e exportadora para uma empresa com foco em marcas e consumidores".

A dona de marcas como Havaianas, Mizuno, Topper, Rainha pretende ampliar operações internacionais de varejo, principalmente, com as Havaianas nos Estados Unidos, Índia e China. No Brasil, a Alpargatas ainda possui quatro fábricas: Campina Grande (PB), Carpina (PE), Santa Rita (PB) e Montes Claros (MG).

COnforme informações divulgadas no Valor, a Alpargatas registrou no primeiro trimestre lucro líquido de R$ 43,5 milhões, com queda de 61,5%. Esse desempenho foi afetado negativamente por perdas com a operação da Argentina e com variação cambial. A receita avançou 4,2%, somando R$ 940,2 milhões. Deste total, a receita das operações no Brasil (Havaianas Brasil, Mizuno, Osklen) subiu 6,7% para R$ 611 milhões. O balanço do segundo trimestre deve ser divulgado em 9 de agosto. As ações da Alpargatas fecharam ontem cotadas a R$ 21,12 na B3, em queda de 2,63%. No ano, as ações acumulam alta de 55,11%.

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