Crédito: Imagem Free

Um mercado promissor para quem tem visão de longo prazo

 

O ano de 2020 está sendo marcante em vários sentidos. Desde o desafio de lidar com a pandemia do novo coronavírus e seus impactos, novos hábitos transformando a vida das pessoas, até uma reavaliação sobre como investir capital diante das perspectivas de manutenção de juros reais baixos nos próximos anos.

Apesar da crise e toda a dificuldade enfrentada por diversos setores da economia, nunca se conversou tanto sobre investimentos. A Bolsa de Valores registrou recorde de número de CPFs, mais de 3 milhões, e hoje é comum achar uma infinidade de influencers digitais vendendo cursos e postando conteúdos sobre como operar ações. Essa nova mentalidade, que vem conquistando cada vez mais pessoas, é um avanço em um país que os investidores historicamente concentram a maior parte do seu patrimônio em renda fixa.

A verdade é que, com os juros a 2% a.a., mesmo os investidores mais conservadores já não conseguem alcançar bons retornos e garantir tranquilidade aplicando apenas em poupança, CDBs e ativos de crédito mais tradicionais. Nesse contexto, ativos mais arrojados despertam mais interesse, e o fluxo de capital para Bolsa e fundos de multimercados mais arrojados só têm aumentado no tempo.

A segunda derivada desse movimento é a crescente demanda por ativos alternativos, normalmente menos líquidos. Um mercado para quem tem visão de longo prazo, lida bem com riscos, e busca oportunidades com maior potencial de ganhos. Entre as principais categorias nesse segmento estão ativos imobiliários e de infraestrutura, operações de crédito estruturado e emissões de empresas de capital fechado, a chamada indústria de Private Equity e Venture Capital.

A tendência é que os investimentos em participações de empresas privadas dêem um salto no Brasil nas próximas décadas. A demanda crescente estimula a criatividade fértil dos agentes de mercado na estruturação de novas emissões e fundos com foco em ativos ilíquidos. Além disso, encoraja um maior esforço para ampliação dos canais de distribuição. Os empresários, por sua vez, estão se abrindo mais para aproximar dos fundos de participações e plataformas de investimento, entendendo que o crédito oferecido pelos bancos de varejo já não são a única opção.

Ter a chance de comprar participações de empresas privadas é algo muito positivo não só para os investidores em geral, mas para os negócios geridos por empresários muito capazes, que estão em busca de financiamento para crescer. Porém, esse tipo de alocação é indicada para quem tem visão de longo prazo e cumpre alguns requisitos. São eles:

1 Ter conforto em manter sua participação no negócio por pelo menos cinco anos;

2 Ter uma boa relação com riscos, sabendo que existe sim a possibilidade de perdas;

3 Saber compor uma carteira diversificada de empresas investidas para limitar risco.

Pensando nisso, o Grupo Solum lançou em setembro deste ano a beegin.invest, uma plataforma de investimentos, registrada na CVM, que realiza ofertas públicas de empresas de capital fechado, com autorização para emitir títulos de dívida simples, dívida conversível ou participação acionária. O foco é oferecer negócios promissores, criteriosamente selecionados, que apresentem faturamento anual acima de R$ 3 milhões.

A segunda solução, beegin.tech, que será lançada no primeiro trimestre de 2021, é um sistema para apoiar empresas na gestão do relacionamento com seus acionistas e potenciais investidores. Essa ferramenta, que já está em teste, trará funcionalidades para organizar relatórios de resultados, indicadores, documentos e informações societárias, além do módulo para gerenciar as atividades de conselhos de administração. Tudo para fomentar boas práticas, facilitar o relacionamento com investidores e simplificar a preparação de rodadas de captações.

A sócia do Grupo Solum e CEO da nova empresa, Patricia Stille, destaca que o contexto de juros baixos só reforçou a importância de trazer novas alternativas de investimento para o mercado, atendendo a uma demanda crescente por ativos de maior risco, e consequentemente, maior potencial de retorno. Depois de anos gerindo fundos de investimento na XP, onde era sócia, Patricia pondera sobre os objetivos do novo projeto.

“Pensamos a beegin.invest com uma proposta de valor diferente. Queremos oferecer participações em excelentes empresas, que já passaram pela fase de validação do modelo de negócio e são geradoras de receita, o que proporciona uma boa relação risco retorno”, aponta.

Aplicações conservadoras x investimentos em private equity

Para a executiva, muitos brasileiros, tradicionalmente acostumados com aplicações conservadoras que cumpriam seus objetivos, vão se abrir para o novo, e buscar conhecimento para negócios mais vantajosos. Nesse contexto, ela destaca que existem alguns aspectos sobre o investimento em empresas privadas e reflexões que são essenciais para quem pretende conhecer esse mercado mais de perto.

DICAS

Benefícios principais em investir utilizando uma plataforma de investimento em empresas privadas:

Acessibilidade

Ela facilita o processo e torna os investimentos em empresas mais acessíveis aos interessados. Com uma plataforma de fácil utilização, as longas horas e dias de diligência e pesquisa em cima de papéis, contratos e documentos são transformados em uma experiência agradável e interativa, onde o foco é o seu investimento.

Também, como a captação do negócio envolve uma quantidade maior de investidores, a necessidade de aporte individual diminui. Portanto, não é necessário investir grandes quantidades de dinheiro para ter participação em uma empresa.

Por exemplo, caso uma empresa precise captar 1 milhão de reais, não é necessário desembolsar toda esta quantia para ser sócio dela, a partir de 5.000 reais já seria possível comprar uma participação na empresa em que você acredita e enxerga potencial.

Esta acessibilidade que as plataformas entregam para seus usuários faz com que esta modalidade de investimento seja mais democrática, possibilitando a inserção neste mercado à uma gama maior de pessoas. Lembrando que investimentos ilíquidos sempre vão representar uma parcela menor do portfólio.

Assim, todo o processo de investimento em empresas privadas fica mais prazeroso e aproxima o mercado de capitais de pessoas comuns, economizando horas de diligência e gastos com advogados.

Eficiência

Como a plataforma cuida do processo de seleção, diligência e organiza as informações da rodada, bem como os documentos adequados para formalizar o investimento, você pode focar na análise das informações e escolher a empresa que mais se identifica e gostaria que integrasse seu portfólio.

Antes de uma empresa entrar no catálogo da plataforma, ela passa por uma minuciosa análise feita por uma equipe de profissionais e analistas que investigam e examinam toda a sua estrutura. Desde documentos contábeis, planilhas de gastos, aspectos jurídicos e societários, dentre muitos outros pontos, a equipe passa um pente fino em todo este processo para que o usuário não precise.

Com o foco no investimento e não nas burocracias, o processo se torna mais eficiente e ágil, tudo para proporcionar a melhor experiência possível.

Controle sobre o seu investimento

Através da plataforma, você pode acompanhar seus investimentos nas empresas, e as informações das suas posições ficam disponíveis em um "dashboard" na sua área de usuário. Além disso, os negócios investidos apresentam relatórios de resultados e updates trimestralmente.

Para receber mais dicas, novidades e acompanhar conteúdos relevantes sobre esse mercado, siga os perfis oficiais do Grupo Solum e da beegin nas mídias sociais.

  Revista Negócios
 Veja Também