Transparência. O que era tendência no final do século passado, passa a ser obrigação para as marcas que desejam manter boa relação com seus públicos. "A transparência ditará as relações entre marcas e consumidores", atesta Dominique Turpin, presidente do IMD, em artigo publicado no Portal da revista Meio & Mensagem.

"Da Wells Fargo até a Volkswagen, a lista de companhias que caíram na desgraça fica cada vez maior. Empresas estão percebendo que não podem escapar da transparência oferecida pelas redes sociais. Mais companhias estão aprendendo que, se não forem sinceras, pagarão o preço: não apenas multas de autoridades, mas também perderão a lealdade e oportunidades de negócios com seus consumidores", profetiza Turpin.

Ainda segundo ele, a evolução do big-data e as mudanças constantes no perfil do consumidor, cada vez mais digital, devem despertar novos caminhos dentro das atribuições de um profissional de marketing, além das relações entre marcas e consumidores, quais sejam: aumento na complexidade da decisão de compra; será mais prevalecente a personalização de design de produtos e comunicações; comunicações mobile tornando-se o centro do marketing; marketing personalizado data-driven tornando-se mais amigável; métrica mais acuradas surgirão; e a organização do marketing movendo-se de silos digitais para times integrados.  

Por George Fernandes
Editor da NEGÓCIOS.net