Segundo um levantamento, em 2021, a América Latina foi a região que mais acelerou seu crescimento em volume de capital de risco. O famoso Venture Capital está associado a investimentos de maiores riscos — mas com maiores chances de crescimento. Aqui, se enquadram as startups.

No ano passado, foram US$ 19,5 bilhões investidos em companhias do tipo na América Latina, o triplo do visto no ano anterior. Os negócios tupiniquins deram o que falar, já que o Brasil foi o país mais atrativo da região, seguido por México, Colômbia, Chile e Argentina.

Dentre as rodadas de investimento mais notáveis da região, estão as startups Daki, Mercado Bitcoin, Nuvemshop, Rappi e Loft.

O ano já começou quente. Só nas duas primeiras semanas de 2022, US$ 450 milhões foram aportados em negócios escaláveis e inovadores da América Latina.

Ao que parece, a evidência que a pandemia deu às soluções criadas por startups colocou-as num patamar difícil de tirar.

No entanto, os juros mais altos podem atrapalhar as captações, além do fato de que os investidores passaram a refletir sobre os valores de mercados altíssimos das empresas de tecnologia em comparação com suas receitas.

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