A Sondagem Indústria da Construção, elaborada pela FIERN, aponta que, no mês de julho, a atividade do setor registrou nova queda, tendência que se repete ininterruptamente desde outubro de 2013. Dessa maneira, o nível efetivo da atividade se distancia cada vez mais do padrão usual para o período, ainda que o nível médio de Utilização da Capacidade de Operação (UCO), tenha aumentado de 39% para 42% entre junho e julho. Acompanhando o desempenho negativo da atividade, o número de empregados também recuou, mas em menor intensidade. Ressalte-se que, esse movimento de retração no nível de emprego vem sendo observado desde outubro de 2013.

Em agosto, as expectativas dos empresários da Indústria da Construção para os próximos seis meses ainda são negativas em todos os aspectos avaliados, a saber: nível de atividade, compras de insumo e matérias-primas, contratação de novos empreendimentos e serviços e número de empregados. Por sua vez, a intenção de investimento voltou a cair – queda de 0,7 ponto na comparação com os índices de julho de 2018 e de agosto de 2017.

Comparando-se os indicadores avaliados pela Sondagem Indústria da Construção potiguar com os resultados nacionais divulgados em 24/08 pela CNI, observa-se que, de um modo geral, as avaliações convergiram, exceto no que diz respeito às expectativas em relação aos próximos seis meses, em que os empresários nacionais estão otimistas, uma vez que esperam crescimento no nível de atividade, nas compras de matérias-primas, na contratação de novos empreendimentos e serviços e no número de empregados, além de assinalarem aumento na intenção de investimento.

SONDAGEM

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FONTE: Agência de Notícias FIERN