Empresas transformam recebíveis em títulos de renda fixa e ampliam opções para investidores e setores produtivos, como imobiliário, setor de agro e energia solar
Em um cenário de diversificação de portfólios e busca por alternativas mais seguras e rentáveis, as securitizadoras vêm ganhando espaço no mercado brasileiro de capitais. Empresas como a FixxCapital, devidamente regulamentada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), se mostram protagonistas ao oferecer instrumentos de renda fixa lastreados nos setores imobiliário, agronegócio ou de energia solar.
A securitização consiste em transformar fluxos futuros de recebíveis das empresas em títulos negociáveis, como CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários), CRAs (do Agronegócio), Certificados de Recebíveis e Debêntures. Investidores que adquirem esses títulos passam a financiar diretamente cadeias produtivas relevantes e recebem, em contrapartida, retornos previstos em médio e longo prazo.
Mercado de securitização
Nos últimos anos, o mercado de securitização brasileiro experimentou um crescimento expressivo, impulsionado por avanços regulatórios e pela busca por formas inovadoras de financiamento.
Em 2021, dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais - ANBIMA mostram que as captações no mercado de capitais atingiram R$ 609,9 bilhões, estabelecendo um recorde histórico que foi rapidamente superado em 2024, quando, até outubro, o volume chegou a R$ 633,6 bilhões, um aumento de cerca de 3,9% em relação a 2021.
Esse movimento também se reflete no segmento de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI), cujo mercado secundário apresentou uma forte expansão, somando aproximadamente 377 mil negociações, segundo a ANBIMA. A tendência consolida as securitizadoras como agentes centrais no financiamento do setor produtivo brasileiro e amplia a relevância dos instrumentos de renda fixa no portfólio de investidores.
Processo dinâmico
A dinâmica é simples: empresas que possuem valores a receber recorrem a uma securitizadora, como a Fixxcapital, que adquire esses créditos, estrutura e converte em títulos passíveis de negociação no mercado de capitais. Assim, a securitizadora amplia o acesso ao crédito em setores estratégicos e fomenta o crescimento econômico com financiamento descentralizado, transparente e auditável.
A FixxCapital diferencia-se no mercado pelo modelo de governança e transparência. Todas as operações são auditadas por firmas independentes e, por meio de um sistema integrado. Os investidores têm acesso a informações detalhadas sobre suas aplicações. Recém-lançada no Empreenda Summit, em Alphaville, São Paulo, a marca também aposta em soluções personalizadas para o setor imobiliário, agronegócio, energia limpa e financeiro, alinhando-se às principais demandas do desenvolvimento brasileiro.
“Há uma clara tendência de democratização das alternativas de investimento e financiamento. O aumento da regulação, os avanços tecnológicos, tem permitido expandir o acesso a soluções inovadoras e seguras a um público mais amplo, como pessoas físicas e empresas que antes não tinham essa possibilidade”, explica Walter Júnior, diretor da Fixxcapital e CEO do Grupo WJ, braço comercial da Fixxcapital no Rio Grande do Norte.
Instrumento de diversificação
Walter diz ainda que um contexto de juros atos e apetite crescente por investimentos que combinem segurança, regulação e ganhos expressivos, os títulos de renda fixa oriundos do processo de securitização se consolidam como alternativa eficiente ao crédito tradicional para empresas e novo instrumento de diversificação para investidores.
A FixxCapital tem sua sede em Paranavaí, no Paraná, e escritórios credenciados espalhados por algumas cidades do próprio estado do Paraná, além de Santa Catarina e Rio Grande do Norte: Natal/RN, Santa Cruz/RN, Maringá/PR e Florianópolis/SC. A empresa do Grupo Fixx também tem um escritório em Alphaville, na região de Barueri/SP, polo estratégico para o ecossistema de inovação financeira.