Dois anos e toneladas de drogas apreendidas (ou não) depois, o scanner de contêiner chegou ao Porto de Natal. O aluguel do equipamento, segundo informações da Companhia Docas do Rio Grande do Norte (Codern), que administra o porto, deve custar aproximadamente R$ 400 mil por mês. A operação do scanner depende ainda, no entanto, de um licenciamento da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), órgão vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações.
O Almirante Elis Treidler Öberg, presidente da Codern, agradeceu as empresas envolvidas no processo e disse que espera que o novo equipamento dificulde o tráfico internacional de drogas no terminal portuário. O Porto de Natal se tornou uma importante ponto de distribuição de entorpecentes com destino à Europa. No último dia 3 de outubro, em operação conjunta, Receita e Polícia Federal fizeram mais uma apreensão de drogas no Porto de Natal.