A balança comercial do Rio Grande do Norte chegou ao primeiro trimestre do ano com um superávit de US$ 47,9 milhões. Isso representa um crescimento de 18,1% em relação aos três primeiros meses de 2017. Mesmo com esse saldo positivo, o desempenho do comércio exterior potiguar não foi tão bom neste início de ano. As exportações tiveram uma queda de 5,8% e alcançaram um volume de US$ 80,3 milhões. Por outro lado, as importações registraram declínio ainda maior, 37,2%. O volume caiu de US$ 44,4 milhões no primeiro trimestre do ano passado para US$ 32,3 milhões no mesmo período de 2018.
Os melões frescos continuam liderando a pauta de exportações do trimestre. No intervalo de janeiro a março, o Rio Grande do Norte comercializou US$ 22.7 milhões. Foram comercializadas mais de 33 mil toneladas da fruta. O segundo item mais exportado foi o fuel oil (US$ 9,6 milhões) e o terceiro o sal marinho (US$ 8,5 milhões), seguidos das castanhas de caju, fresca ou seca, sem casca, cujos valores comercializados atingiram US$ 5,8 milhões.
Em contrapartida, os produtos mais importados foram o trigo e as misturas de trigo com centeio com o valor de US$ 11,5 milhões. O segundo item mais importado foi o Poli (US$ 1,7 mil). O Polietileno e Copolímeros de etileno e ácido acrílico atingiram em compras US$ 1,2 mil e US$ 1,1 mil, respectivamente.
A balança comercial é um dos destaques da 32ª edição do Boletim dos Pequenos Negócios, que foi divulgada na quinta-feira (12) pelo Sebrae no Rio Grande do Norte. O informativo é mensal e traz indicadores da economia potiguar capazes de influenciar direta ou indiretamente o segmento das micro e pequenas empresas.
Admissões nas microempresas
O informativo traz também uma boa notícia em relação ao comportamento do mercado de trabalho formal no estado com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego. O número de admissões no primeiro semestre deste ano foi superior ao número de trabalhadores demitidos no Rio Grande do Norte.
Com isso, o saldo de empregos com carteira assinada, que é a diferença entre a quantidade de contratações menos as demissões, ficou em 2.155 vagas. Pela primeira vez nos últimos cinco anos, o saldo de emprego nos dois primeiros meses do ano é positivo no estado. Esse resultado deve-se principalmente ao bom desempenho das Micro e Pequenas Empresas, que foram responsáveis pelo saldo de 3.051 postos de trabalho. Já nas médias e grandes empresas, o resultado foi negativo em 896 vagas perdidas.
Fonte: Sebrae/RN