Crédito: Divulgação Sebrae

Rodada de Negócios pela internet faz venda de 3 milhões de máscaras

 

Uma iniciativa inédita aproximou, de forma online, empresas ofertantes e compradoras na primeira Rodada de Negócios realizada pelo Sebrae do Rio Grande do Norte neste período da pandemia do Coronavírus (Covid-19). No final da tarde dessa quarta-feira (15) 20 empresas do setor da indústria de confecções potiguar ofertaram seus produtos para 11 potenciais compradores do Rio Grande do Norte e da região Nordeste. O volume de negócios futuros será divulgado na próxima semana. Contudo, a primeira rodada foi bastante exitosa na medida em que só de máscaras foram negociadas mais de 3 milhões de unidades, entre TNT e em tecido.

Segundo o gerente da Unidade de acesso à Mercado do Sebrae-RN, David Góis, o objetivo da rodada virtual é promover a realização de negócios e facilitar a aproximação das empresas do setor de confecções com compradores do estado e da própria região Nordeste, dos segmentos varejista e distribuidor. “Avaliamos tão bem essa primeira rodada, que estamos planejando outros eventos de aproximação de setores da indústria e comércio, fabricantes de embalagens e plataformas de delivery e do setor de agronegócio”, anuncia David Góis.

Iniciativa oportuna

Devido à escassez no mercado das máscaras cirúrgicas e N95 e também a orientação do Ministério da Saúde sobre o uso da máscara em tecido pela população, as indústrias de confecções e as oficinas de costura adequaram a produção para atende a demanda para atender ao mercado local. Há quase uma década no mercado natalense, a Uniformize fabricante de uniformes profissionais hospitalar, escolar e esportivos, participou da rodada virtual. A empresária Lúcia Medeiros disse que fez muitos contatos e acredita que há oportunidades de negócios. “Eu achei a iniciativa do Sebrae muito oportuna, porque não estamos podendo manter contato presencial com os compradores e assim, via online, facilita o contato com várias empresas. A gente ganha tempo e ainda economiza, sem a necessidade de deslocamento”, elogia Lúcia Medeiros.

Dentre os produtos negociados estão os itens de equipamento de proteção individual, os chamados EPIs, que estão sendo muito requisitados pelas grandes redes de varejo, como farmácias e supermercados, e atacadistas para a utilização das equipes de trabalho e revenda, além de empresas que continuam abertas nesta fase, visando a proteção contra o vírus que provoca a doença COVID-19. São máscaras em tecido e TNT, aventais, pijamas e toucas. Segundo a gestora do Setorial da Moda do Sebrae-RN, Verônica Melo, a maior demanda foi por máscaras de proteção facial, que criam uma barreira física e impedem que a emissão de gotículas seja projetada quando o usuário fala, tosse ou até mesmo respira. Foram negociadas mais de 3 milhões de unidades destas máscaras.

Agência Sebrae

  Revista Negócios
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