Hoje a tilápia é vendida 95% (in natura), sendo 85% em feiras e 15% em mercados e supermercados de João Câmara e Natal, de forma individualizada pelo produtor cooperado. Outra mudança com a indústria será a incorporação de outros produtores do Mato Grande na cadeia produtiva da aquicultura de forma organizada, permitindo maior barganha de negociação com fornecedores, possíveis clientes e até mesmo com o Estado, para buscar apoio em políticas públicas para o setor.
Segundo o presidente da cooperativa, no Mato Grande há 67 unidades de criação de tilápia em produção e 66 unidades de criação do peixe sem produzir, distribuídas em sete municípios. “Isso nos dá um horizonte inicial para duplicar a atual produção sem maiores dispêndios de investimento em infraestrutura, bastando articulação, parceria, planejamento e a garantia de compra dessa produção”, projeta.
Atualmente, a Coopabev gera cinco postos de trabalho no beneficiamento da tilápia. Com a agroindústria pronta, esse número deve subir para 12 empregos diretos, somente na fase inicial. Os empregos indiretos devem alcançar 50 com o aumento da produção previsto.
As obras estão 12,65% executadas e têm previsão de ser concluídas em agosto de 2020. Assim que o beneficiamento começar, os produtores querem alcançar o mercado local e regional, levando a tilápia às redes de mercados e supermercados do Mato Grande, Grande Natal e todo o RN, além dos mercados governamentais através de programas como PNAE, PAA e PECAFES.