Com a variação positiva de 0,2% da produção industrial nacional, seis dos quinze locais pesquisados tiveram taxas positivas na passagem de janeiro para fevereiro de 2018, na série com ajuste sazonal.
As principais altas foram no Paraná (3,3%), que eliminou parte da queda de 4,2% em janeiro; na Região Nordeste (2,6%), que devolveu parte da perda de 2,9%, acumulada desde setembro de 2017; em Pernambuco (1,3%), que avançou pelo segundo mês consecutivo e acumulou alta de 2,5%; e Rio de Janeiro (1,2%), que reverteu a queda de 2,3% em janeiro. Santa Catarina (0,9%) e Bahia (0,9%) foram os outros locais com taxas positivas em janeiro. Goiás (0,0%) repetiu o patamar registrado no mês anterior.
Os resultados negativos da Indústria foram no Pará (-10,9%), que eliminou a alta de 6,1% em janeiro; no Amazonas (-5,9%), que acumulou ganhos de 12,7% nos últimos dois meses; e no Mato Grosso (-4,4%), que intensificou a queda de janeiro (-0,5%). Minas Gerais (-2,8%), Espírito Santo (-1,1%), Ceará (-0,7%), São Paulo (-0,5%) e Rio Grande do Sul (-0,1%) foram os demais locais com taxas negativas.
Média Móvel Trimestral
Ainda na série com ajuste sazonal, a média móvel trimestral para a indústria variou 0,3% no trimestre encerrado em fevereiro de 2018, frente ao nível do mês anterior, e manteve a trajetória de alta iniciada em maio de 2017. Sete locais cresceram, com destaque para Amazonas (4,3%), Rio Grande do Sul (1,2%) e Santa Catarina (1,1%). As quedas mais intensas foram no Pará (-2,2%), Minas Gerais (-0,9%) e Espírito Santo (-0,7%).
Na comparação com igual mês de 2017, o setor industrial cresceu 2,8% em fevereiro de 2018, com resultados positivos em nove dos quinze locais pesquisados. Nesse mês, Amazonas teve a maior alta (16,2%), impulsionada, principalmente, pelos setores de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos; de outros equipamentos de transporte; e de bebidas. Santa Catarina (6,2%), Pernambuco (5,0%), São Paulo (4,8%), Bahia (3,2%) e Rio de Janeiro (3,0%) também tiveram altas acima da média nacional (2,8%), enquanto Ceará (2,8%), Região Nordeste (2,4%) e Rio Grande do Sul (0,3%) completaram o conjunto de locais com crescimento na produção.
Minas Gerais (-6,4%) e Espírito Santo (-6,3%) apontaram os maiores recuos em fevereiro de 2018. O primeiro pressionado, em grande parte, pelos ramos de indústrias extrativas e de coque, derivados do petróleo e biocombustíveis; e o segundo pelos setores de celulose, papel e produtos de papel; de produtos de minerais não metálicos; de metalurgia; e de indústrias extrativas. Os demais resultados negativos foram registrados em Mato Grosso (-2,3%), Goiás (-2,0%), Pará (-1,0%) e Paraná (-0,2%).
No acumulado no ano (4,3%), frente ao mesmo período de 2017, dez dos quinze locais pesquisados cresceram, com destaque para o Amazonas (24,5%), Santa Catarina (8,5%), Pará (7,2%), São Paulo (6,2%) e Bahia (4,4%), que cresceram acima da média da indústria nacional (4,3%). Rio de Janeiro (4,1%), Ceará (3,9%), Rio Grande do Sul (3,5%), Região Nordeste (1,7%) e Pernambuco (0,9%) completaram o conjunto de locais com resultados positivos. Já Espírito Santo (-7,8%), Minas Gerais (-1,4%), Mato Grosso (-1,0%), Paraná
(-0,9%) e Goiás (-0,4%) tiveram queda na produção industrial.
O acumulado dos últimos 12 meses (3,0%) teve a maior alta desde junho de 2011 (3,6%) e prosseguiu com a trajetória ascendente iniciada em junho de 2016 (-9,7%). Regionalmente, 12 dos 15 locais pesquisados cresceram em fevereiro de 2018, mas apenas oito apontaram maior dinamismo frente aos índices de janeiro último, acompanhando o movimento da indústria nacional, que passou de 2,8% para 3,0%.
Amazonas (de 6,1% para 6,9%), Mato Grosso (de 3,0% para 3,6%), Bahia (de 0,0% para 0,5%), São Paulo (de 3,9% para 4,4%), Pernambuco (de -2,3% para -1,8%) e Ceará (de 2,7% para 3,1%) tiveram os maiores ganhos entre janeiro e fevereiro de 2018. Já as principais reduções entre os dois períodos ocorreram em Minas Gerais (de 1,5% para 0,7%) e Paraná (de 3,7% para 3,3%).
Na comparação entre o acumulado de janeiro-fevereiro de 2018 e o último trimestre de 2017 (ambas as séries sem ajuste sazonal), nove dos quinze locais pesquisados tiveram perda de dinamismo, com destaque para Mato Grosso (de 11,8% para -1,0%), Goiás (de 10,6% para -0,4%), Espírito Santo (de -2,2% para -7,8%), Pará (de 11,1% para 7,2%), Rio de Janeiro (de 7,8% para 4,1%) e Paraná (de 2,4% para -0,9%). Os maiores ganhos foram no Amazonas (de 9,2% para 24,5%), Bahia (de -0,6% para 4,4%) e Rio Grande do Sul (de -1,0% para 3,5%).
Fonte: IBGE