Presidente do BNDES defende transparência do banco

 

"É o mais transparente do mundo". A frase do presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, Dyogo Oliveira, contraria a opinião do presidente eleito, Jair Bolsonaro, que prometeu "abrir a caixa preta" do BNDES, quebrando sigilos, ao assumir o governo. A frase foi proferida durante a assinatura de um acordo de cooperação para troca de dados com o Tribunal de Contas da União (TCU), em Brasília. 

"Fizemos uma pesquisa, e não há instituição que forneça, no mundo, o nível de detalhe que estamos fornecendo", afirmou Dyogo, que anunciou mais uma etapa do processo de abertura de dados do banco. Segundo ele, vão ficar sob sigilo apenas as informações que são protegidas por lei: as avaliações que o banco faz sobre as condições financeiras das empresas que solicitam financiamento, informações comerciais e estratégicas e dados que as próprias empresas fornecem ao banco. "Esses sigilos não prejudicam em nada a análise dos impactos da forma como os recursos são aplicados". 

O acordo foi o ponto final de um longo processo de discussão entre o TCU e o BNDES sobre o aumento da transparência dos dados da instituição, comentou o presidente da corte, Raimundo Carrero. Dyogo disse que o BNDES já vem divulgando relatórios analisando os impactos sobre as operações que trazem dados sobre geração de emprego. Ele orientou sua equipe a elaborar relatórios específicos para as operações mencionadas por Sherman. (com informações de Lu Aiko Otta, Broadcast Estadão)

  Revista Negócios
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