Crédito: Bruna Justa

Petróleo assume liderança nas exportações do RN e balança tem superávit de US$ 10,6 milhões

QUA. 23 JUN

As remessas de mercadorias do Rio Grande do Norte para o mercado internacional no mês de maio não tiveram o mesmo desempenho verificado no mês anterior. As exportações potiguares atingiram um volume US$ 32,5 milhões no quinto mês do ano, valor que é 48% menor do que o registrado em abril, quando esse volume chegou a US$ 62,5 milhões. Apesar dessa retração, o resultado ainda é 392,6% maior que o negociado no mesmo período do ano passado. Em maio de 2020, o Rio Grande do Norte conseguiu enviar para outras nações o equivalente a US$ 6,6 milhões em produtos. No acumulado do ano, o Rio Grande do Norte soma US$ 168,4 milhões em exportações.

Os dados sobre a venda de mercadorias potiguares no mercado internacional fazem parte do Boletim da Balança Comercial do RN, divulgado pelo Sebrae no Rio Grande do Norte nesta terça-feira (22). O informativo é mensal e traz a evolução dos principais resultados, envolvendo as importações e exportações do estado. O boletim está disponível para consulta e download no portal da instituição (www.rn.sebrae.com.br).

O boletim revela ainda a liderança nas exportações de fuel oil (petróleo), que desbancou pelo segundo mês consecutivo a posição ocupada durante décadas pelos melões frescos. Em maio, o Rio Grande do Norte enviou 47,3 mil toneladas do hidrocarboneto para Singapura, operações avaliadas em US$ 19,3 milhões.

No mês, os melões despencaram de posição no ranking da Balança Comercial potiguar, caindo para a quinta posição, com um total negociado que nem chega a US$ 719 mil. O segundo lugar da pauta foi ocupado por tecidos de algodão, cujo volume ficou em US$ 2,5 milhão, seguido dos resíduos de cobre (pouco mais de US$ 1 milhão) e os mamões (US$ 909 mil). Além de Singapura, essas mercadorias tiveram como destino países, como Estados Unidos, Holanda, Peru, Colômbia, China e México.

Já as importações alcançaram em maio o volume de US$ 21,9 milhões, que representam um aumento de 4,3% em relação a abril deste ano, quando as aquisições feitas pelo estado em outros países foi de US$ 20,5 milhões. Mas em compensação, comparando com maio de 2020, o resultado é 50,4% maior.

No mesmo mês do ano passado, nossas importações somaram somente US$ 10,9 milhões. Esse desempenho é reflexo da compra de coque de petróleo (US$ 4,3 milhões), torres de ferro ou aço (US$ 4,2 milhões), trigo e misturas com centeio (US$ 2 milhões) e policloreto de vinila (US$ 1,4 milhão). As importações potiguares acumulam em 2021 um total de US$ 134,4 milhões.

Por isso, o saldo da Balança Comercial do Rio Grande do Norte em maio foi de US$ 10,5 milhões. Em maio de 2020, o superávit havia sido de apenas US$ 4,3 milhões. Já em abril deste ano, o saldo da Balança também foi positivo, o volume, no entanto, foi quase quatro vezes maior do que no mês passado: US$ 41,9 milhões. O superávit acumulado de 2021 é de US$ 33,9 milhões.

Agência Sebrae

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