Crédito: Divulgação | Assessoria de Comunicação do Governo do RN

Pequenos produtores de Ceará-Mirim vão vender doces e geleias na rede Pão de Açúcar

QUA. 11 MAR

É possível sentir de longe o cheiro adocicado que sai da pequena fábrica na zona rural de Ceará-Mirim, distante 42 km de Natal. Manga, goiaba, mangaba, pitanga, jabuticaba, caju e maracujá viram doce e geleia facilmente nas mãos de Gustavo e Fernanda Câmara, pequenos produtores à frente da Sabores da Vivenda há sete anos. Após um incentivo do Governo do RN na produção ano passado, eles estão prontos para ganhar o Brasil.

A marca foi selecionada pelo grupo Pão de Açúcar para o programa Caras do Brasil – que tem o objetivo de levar às gôndolas de lojas selecionadas de São Paulo produtos de alto nível da agricultura familiar. Os produtores de Ceará-Mirim são os únicos do Nordeste a integrar o rol, ao lado da Cooperativa Agropecuária Familiar de Canudos, Uauá e Curaçá, da Bahia.

“Eles já nos encomendaram 720 doces e vamos trabalhar para essa parceria continuar indefinidamente. É uma vitrine importante e uma grande conquista para quem é pequeno produtor”, conta Gustavo Câmara. Os clientes do Pão de Açúcar vão poder conhecer a compota de caju, o doce de cocada cremosa e de caju com castanha. Mas a geleia de mangaba, uma das mais vendidas pela empresa, também foi aprovada para ser vendida nas unidades do grupo.

Em 2019 os produtores receberam o incentivo que faltava para ampliar a produção e ganhar novos mercados. Vinculados à Cooperativa dos Produtores Rurais de São Gonçalo do Amarante (Guancoop), selecionada no edital de apoio à Fruticultura Irrigada da Agricultura Familiar do Governo do RN, via projeto Governo Cidadão com recursos do Banco Mundial, eles foram contemplados com aquisição de embalagens.

O negócio recebeu mais de 16 mil tampas e quase 14 mil potes de vidro para envasar geleias e doces. Este era o maior entrave ao crescimento do negócio. “Foi uma ajuda fantástica pra gente. Essas embalagens chegaram na hora certa e nos deram uma sobrevida. Só tivemos condições de firmar parceria com o Pão de Açúcar porque tínhamos as embalagens”, comemora Fernanda.

  Revista Negócios
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