O saldo de emprego com carteira assinada voltou a crescer no Rio Grande do Norte no mês de maio. Após encerrar abril com déficit de vagas, o estado registrou a criação de 2.097 novas vagas de emprego formal no quinto mês do ano. Esse resultado se deve praticamente ao ritmo de contratação de novos trabalhadores por parte das micro e pequenas empresas. Os negócios desse porte abriram 2.211 novos postos de trabalho no Rio Grande do Norte, compensando as baixas registradas pelas médias empresas e deixando o saldo total positivo.
As informações são do Mapa do Emprego no Rio Grande do Norte, uma publicação mensal elaborada pelo Sebrae-RN que analisa a evolução das contratações e demissões formais tendo como base os números do cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). O boletim é organizado pela Unidade de Gestão Estratégica do Sebrae-RN e foi divulgado nesta quinta-feira (1). O material está disponível para consulta e download no site www.rn.sebrae.com.br/.
De acordo com o informativo, as microempresas potiguares fecharam o mês de maio com 1.885 vagas abertas e as pequenas empresas com 326 vagas. As grandes empresas também tiveram resultado positivo com abertura de 407 novas vagas. Apenas as médias empresas tiveram desempenho negativo em maio. O déficit foi de 552 vagas. Com isso, o Rio Grande do Norte teve, apesar de positivo, o pior saldo de emprego entre os estados do Nordeste, ficando atrás apenas de Sergipe. No total, foram 10.757 desligamentos, superados pelas 12.854 admissões. Contudo, o saldo de 2.097 vagas verificado em maio é 153% maior que o de maio do ano passado, quando Rio Grande do Norte perdeu 3.933 postos de trabalho, bem acima do registrado em abril, que teve um déficit de 170 vagas.
O segmento recordista de abertura de vagas no quinto mês do ano foi o setor de serviços que gerou 1.045 novos empregos, com destaque para o ramo de atividades ligadas ao teleatendimento. Já o comércio abriu 645 vagas, principalmente na área de supermercados, enquanto a indústria criou 503 novas vagas, seguida do setor agropecuário. Foram abertas 123 vagas no setor impulsionadas pelo cultivo de melão. A construção civil foi a única com saldo de emprego negativo. A cadeia produtiva perdeu 219 postos de trabalho, sobretudo no setor de construção de rodovias e ferrovias.
De acordo com o Mapa do Emprego, as oportunidades de novos empregos formais em maio surgiram principalmente nos municípios de Mossoró (888), Natal (400), Alto do Rodrigues (224), Parnamirim (205) e Baía Formosa (189). No ranking das cidades onde houve mais demissões, a liderança fica com Pedra Grande (-202). Em seguida aparecem Macaíba (-125), Extremoz (-108), Canguaretama (-102) e Coronel João Pessoa (-58).
Atualmente, o Rio Grande do Norte possui 440.039 trabalhadores efetivados com carteira assinada. O saldo acumulado de emprego entre janeiro e maio chega a 7.798 novas contratações. No acumulado dos cinco primeiros meses do ano passado, o RN havia registrado uma perda de 19.806 vagas no período.
Agência Sebrae