Criar modelos de negócio que tenham potencial para gerar soluções com o auxílio de programação e robótica, esse foi o desafio que os estudantes da Roboeduc cumpriram neste sábado (19) na 18° edição da Mostra de Robótica da escola. As crianças apresentaram projetos desenvolvidos ao longo do semestre na primeira escola de programação e robótica do país.
A mostra marcou a finalização do semestre de atividades na Roboeduc e contou com projetos que propuseram, por exemplo, um robô cão guia e a criação de instrumentos musicais robóticos a partir de materiais recicláveis. Ao final de cada ciclo de apresentações, os espectadores – em sua maioria pais e familiares –puderam avaliar as propostas, sugerir alterações e até mesmo investir nos projetos.
Para o diretor executivo da Roboeduc, Cássio Leandro, esse tipo de evento proporciona para as crianças e adolescentes uma experiência próxima da realidade do mundo de tecnologia e empreendedorismo. “Esse universo vem crescendo cada vez mais e as crianças estão abrindo os olhos para essas habilidades que são desenvolvidas aqui. As apresentações para possíveis investidores, por exemplo, estão presentes na realidade de muitas startups”, comenta.
HELP ROBOT - A partir do conceito de empreendedorismo inclusivo, o Help Robot, um dos projetos expostos da Mostra de Robótica, teve como proposta principal um Cão Guia Robótico, para ajudar deficientes visuais como um cachorro real.
“Pensamos em uma solução para os deficientes visuais, um cachorro que possa conduzir essas pessoas, ele tem um sensor infravermelho que detecta movimentos e obstáculos, dá um sinal sonoro e se encaminha para outra rota”, explica Sophia Cavalcanti, 9 anos, responsável pelo web design da Help Robot.
Até mesmo crianças menores, como os irmãos Fernando e Felipe Almeida, de 6 e 8 anos, participaram dos grupos de trabalho apresentados no evento. O pai dos meninos, André Almeida, conta que é possível ver nos filhos o desenvolvimento proporcionado pelo aprendizado de programação e robótica.
“A gente consegue ver neles um progresso, até porque eles estão aprendendo algo diferente do que se tem na escola convencional, um conhecimento a mais que tem contribuído desde cedo na formação deles”, conta.