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Mesmo com crise econômica, Black Friday pode gerar R$ 5,5 bilhões

 

A Black Friday é um costume importado dos Estados Unidos, onde após o Dia de Ação de Graças, grandes descontos são oferecidos na maior parte das lojas. No Brasil, alguns comerciantes começaram a introduzir o evento em menor escala, porém, em pouco tempo, a data já se tornou uma das mais aguardadas para quem deseja realizar novas compras.

Em 2021, o dia especial ocorrerá na próxima sexta-feira, 26, e, mesmo em meio à crise econômica e ao aumento da inflação, a Black Friday brasileira parece oferecer oportunidades para os comerciantes. “Essa data representa cerca de 4% das vendas do varejo no Brasil. Esse ano, a expectativa é que a Black Friday levante cerca de R$ 5,5 bilhões”, detalha Diego Arruda, empresário e especialista em negócios.

Porém, mesmo com a possibilidade de lucros na data comercial, o especialista alerta para a redução do poder de compra dos brasileiros. “Estamos vivendo um momento de instabilidade econômica, o poder de compra do nosso povo caiu muito. Será difícil conciliar a vontade de comprar com as limitações impostas pela crise que se agravou durante a pandemia”, lamenta.

De acordo com uma pesquisa realizada pela Agência Conversion, o e-commerce continuará sendo a forma preferida de compra dos brasileiros, seguindo a tendência de 2020. Cerca de 62,96% dos entrevistados têm a intenção de comprar online. “A pandemia alterou o nosso modo de viver em diversos aspectos e creio que certas tendências, como comprar online, vieram para ficar”, opina Diego Arruda.

O especialista chama atenção para os riscos de fraudes ao escolher comprar na modalidade online. Por isso, para ele é importante sempre conferir a confiabilidade do site que se está comprando. “Prefira escolher os sites de empresas renomadas e confiáveis. Evite ser atraído pelos descontos inacreditáveis de lugares desconhecidos. Pois, é uma data boa para aquela velha ocorrência do ‘barato’ que acaba saindo ‘caro’”, aconselha.

Sobre Diego Arruda

Diego Arruda é um especialista em ajudar pessoas a empreender e a descobrir oportunidades de negócios. Através de consultorias e treinamentos, ajuda a revelar nichos de mercado para parceiros e clientes. Seu primeiro grande negócio foi em 2009, quando ele tinha apenas 23 anos. Ele criou uma empresa para atender uma demanda de vendas e terceirização de serviços na área de telecomunicações para grandes operadoras, como a Vivo. Com o passar do tempo, identificou que era possível não só trabalhar com vendas, mas também otimizar recursos e utilizar estratégias alternativas para a captação massiva de clientes no mercado online. Na época, esse negócio gerou o faturamento de R$ 500 milhões.

Já em 2013, iniciou a expansão de segmentos de outsourcing de serviços, como terceirizações, engenharia, segurança de dados, além projetos de captação de clientes em mídias digitais. Três anos mais tarde, foi a vez de se lançar no mercado de importações. Ao longo dos anos, atendeu a órgãos públicos, e trabalhou com operações de venda de produtos de mobilidade elétrica, com foco em energia limpa, shoppings e e- commerces.

Com a chegada da pandemia, conseguiu o registro de teste rápido para a Covid19, o que gerou uma grande colaboração para a sociedade e um forte faturamento indo na contramão da crise. Ainda em 2020, somente no segmento de outsourcing público, conseguiu gerar um faturamento de R $20 milhões.

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