Após o 2017 de queda nas vendas, o mercado imobiliário do Rio Grande do Norte pode voltar a crescer em relação ao número de unidades vendidas. O motivo, de acordo com dados da Caixa Econômica Federal, é a queda nas taxas mínimas para os imóveis do Sistema Financeiro de Habitação (SFH) de 10,25% ao ano para 9% e do Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI), de 11,25% ao ano para 10,25%.
Além disso, outro fator que contribui é a redução da Selic, taxa básica de juros da economia, para 6,5% em 2018, o que incentiva o consumo, pois torna mais barata para o consumidor a tomada de empréstimos, como financiamentos. Com essa movimentação, o RN deve ter novos cenários em relação ao mercado. Outro fator que impulsiona as expectativas é a oferta de crédito imobiliário mais acessível.
De acordo com Moisés Dantas, responsável pelo empreendimento imobiliário YBY Natureza —que tem a proposta de condomínio reserva e já vendeu 70% dos lotes — em um momento de mais atenção com os gastos e apertos financeiros, o mercado tem dado sinais positivos ao apresentar novas propostas residenciais. A decisão de compra leva em consideração uma série de fatores, pois não é momento para investir sem avaliar de maneira atenta todas as possibilidades.
“São questões inovadoras que têm despertado a atenção dos compradores, que buscam reunir suas necessidades para morar melhor, em um lugar integrado à natureza, mas que ao mesmo tempo seja próximo ao centro. Além disso, tem sido fundamental para o sucesso do YBY a questão da segurança e elaboração de um plano diretor, para o condomínio e para o seu entorno, com especialista renomado no assunto”, explica Moisés, ao detalhar que os fatores segurança e bem estar dentro de casa, diretamente relacionados, são os mais observados nas negociações realizadas.
Dicas para quem pensa em financiar um imóvel
Quem está em busca de um imóvel deve prestar atenção em vários fatores e queda em taxas de juros é uma parte deles, mas há outros detalhes que devem ser levados em consideração para justificar o investimento dentro das possibilidades de cada um. O educador financeiro Reinaldo Domingos explica que se o valor do aluguel que uma família paga, por exemplo, for igual ao da parcela de um financiamento, a melhor inciativa é deixar de pagar esse valor sem retorno futuro para colocar na prestação de algo que será patrimônio.
Outros pontos a serem observados são: o quanto se pode investir no valor da entrada (a maior possível), de quê pode abrir mão no período de financiamento para aliviar as despesas, além da organização de reserva para custos extras iniciais, como documentação, mobília, entre outros.