MEI e venda consignada: uma dupla que dá certo!

QUI. 17 MAR

Como diz o Hino Nacional: “Verás que um filho teu não foge à luta”. Ou seja, o brasileiro sempre busca alternativas diante de situações adversas.

Enquanto alguns viram a pandemia como um momento de retrocesso, outros enxergaram uma oportunidade de transição. Do desemprego e da informalidade, segundo dados do SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), no primeiro quadrimestre de 2021 cerca de 80% das empresas abertas foram MEIs (Microempreendedores Individuais).

Segundo Eduardo Xavier, CEO da Revendus, uma das explicações para esses dados é a evasão tributária, onde as pessoas reduzem “estruturas complexas” do SIMPLES (que já é reduzido) diretamente para o MEI - ou múltiplos MEIs.

“Outros fatores têm a ver com a simplificação das leis trabalhistas e as massas de trabalhadores que pertencem a essa nova forma de capitalismo das plataformas digitais (Uber, IFood, Mercado Livre etc.). O MEI é legal por essa vantagem de infraestrutura jurídica, mas, além disso, tem a questão do acesso aos serviços de saúde (plano de saúde) e até aposentadoria”, ressalta.

A venda consignada e a Internet como apoios ao microempreendedor

Para Xavier, toda empresa que produz ou distribui mercadorias pode ter um processo de venda consignada.

“Eu entendo a consignação como um canal de vendas que se potencializa nas relações. E é muito mais fácil de fazer negócios num regime de consignação do que num regime de venda”, pontua.

Entretanto, o especialista alerta para os cuidados, já que a inadimplência é algo que realmente acontece e pode comprometer todo o sucesso do negócio.

“Em geral, tem a ver com as relações na linha de frente e na retaguarda. Na linha de frente, quando seu time de vendedores é composto por indivíduos de baixa performance e de má índole, os prejuízos que o empresário podem ter vão muito além do financeiro. O desgaste mental e o aborrecimento são impressionantes. E na retaguarda ficam os fornecedores, que podem não entregar no prazo, errar produções inteiras e não priorizar você”, esclarece.

Outro ponto que muitos acreditavam que poderia marcar o fim da venda consignada é a Internet. De acordo com Eduardo, esse é um grande erro.

“A venda consignada existe há muito tempo. A Internet oferece outros canais de venda para as empresas e, além disso, favoreceu a venda consignada porta a porta porque nossos aplicativos de venda móveis ajudam o vendedor a trabalhar na rua com tecnologia apropriada. Ou seja, ela só ajudou”, lembra.

O que é básico para um MEI dar certo?

Estar regularizado e poder empreender com mais segurança são passos que tornam a vida de um profissional com ares mais promissores.

Entretanto, Eduardo realça que toda empresa nova precisa de apoio, seja do governo ou de serviços.

“Acho que o MEI é uma infraestrutura jurídica muito importante e o governo já concede isso. Sim, a formalização é o primeiro passo, porém, em seguida, as empresas precisam investir em conhecimento de formação de equipe e contratação de serviços de apoio”, aponta.

Ele exemplifica a venda consignada, tendo como essencial um serviço de apoio um sistema de distribuição e financeiro, como o Revendus.

“Temos tecnologia para distribuidores, vendedores e revendedores e, ali, é possível encontrar a apresentação dessas tecnologias. Primeiro, porque é impossível cuidar de uma empresa usando papel ou até mesmo planilhas de Excel para uma operação tão importante como esta. Segundo, porque um sistema maduro como o nosso ‘chancela’ sua empresa como uma companhia de alta performance”, finaliza.

Para conferir mais dicas, acesse revendus.com.br.

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