O Aeroporto Internacional Governador Aluízio Alves, localizado em São Gonçalo do Amarante, no Rio Grande do Norte, pode ter a administração retomada pela estatal Infraero, até que uma nova licitação seja realizada. Esta é uma das opções que estão na mesa do ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas. No início deste ano, a multinacional Inframerica, atual detentora dos direitos de exploração do equipamento, anunciou que devolveria ao governo federal o aeroporto alegando prejuízos. A verdade é que a empresa nunca investiu nem trabalhou para viabilizar o turismo e os negócios no RN.
A tese de que a Infraero deverá retomar a administração cresce e já contaria com apoio do ministro das Comunicações, o potiguar Fábio Faria (PSD). A ideia seria dar toda a atenção e os investimentos necessários para que o Estado volte a ser competitivo no turismo e nos negócios, uma vez que o aeroporto possui muitas qualidades técnicas e logísticas para ser um hub internacional de exportações e importações de mercadorias e passageiros. Por enquanto, o assunto é tratado como tabu, e os empresários e entidades empresariais do RN continuam a ver navios, sonhando com uma solução para o imbróglio.
O Ministério da Infraestrutura informou há alguns meses que prepara uma relicitação, mas ainda não há previsão para isso acontecer. O contrato atual em vigência firmado no ano de 2012 –inédito na época– estabelecia 28 anos do aeroporto sob a administração da empresa. Ou seja, romperam unilateralmente 19 anos antes do vencimento do prazo. A verdade é que há uma reclamação geral do trade turístico peça falta de atenção, parceria e investimentos por parte da INFRAMÉRICA.