O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), usado nos reajustes de contratos de aluguel, teve inflação de 0,7% na primeira prévia de agosto. Segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), a taxa ficou acima da prévia de julho (0,41%). O IGP-M acumula taxas de 6,66% no ano e de 8,89% em 12 meses.
A alta da taxa de julho para agosto foi puxada pelos preços no atacado. O Índice de Preços ao Produtor Amplo, que mede esse segmento, teve inflação de 1,03% na primeira prévia de agosto, acima do 0,34% de julho.
Em sentido oposto, os preços no varejo tiveram queda. O Índice de Preços ao Consumidor, que analisa esse segmento, registrou deflação (queda de preços) de 0,07% em agosto, ante uma inflação de 0,39% em julho.
O Índice Nacional de Custo da Construção também caiu, mas continuou registrando inflação, ao passar de 0,91% em julho para 0,41% em agosto.
Volume de vendas no varejo recua 0,3% de maio para junho
O volume de vendas do comércio varejista brasileiro caiu 0,3% em junho deste ano, na comparação com o mês anterior. É a segunda queda consecutiva do indicador, que já havia recuado 1,2% em maio. Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada nesta sexta-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
De acordo com o IBGE, o volume de vendas caiu 0,1% na média móvel trimestral, mas apresentou altas de 1,5% na comparação com junho de 2017, de 2,9% no acumulado do ano e de 3,6% no acumulado de 12 meses.
Na passagem de maio para junho, a queda foi provocada pelos setores de supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-3,5%), que interrompeu trajetória de dois meses em alta, e de combustíveis e lubrificantes (-1,9%), que registrou o segundo recuo seguido.
Os cinco dos oito segmentos do comércio varejista tiveram alta no período, com destaque para móveis e eletrodomésticos (4,6%), equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (4,1%).
Também cresceram os setores de outros artigos de uso pessoal e doméstico (2,6%), tecidos, vestuário e calçados (1,7%) e artigos farmacêuticos, médicos e de perfumaria (0,9%). O segmento de livros, jornais e papelaria manteve, em junho, o mesmo volume de vendas de maio.
O varejo ampliado, que inclui também os segmentos de veículos, motos e peças e de materiais de construção, cresceu 2,5% de maio para junho, devido a altas de 16% no setor de veículos e de 11,6% nos materiais de construção. O setor também cresceu na comparação com junho de 2017 (3,7%), no acumulado do ano (5,8%) e no acumulado de 12 meses (6,7%).
A receita nominal do comércio varejista apresentou alta 0,6% na comparação com maio, de 5,4% na comparação com junho de 2017, de 4,1% no acumulado do ano e de 3,4% no acumulado de 12 meses.
A receita nominal do varejo ampliado também avançou nos quatro tipos de comparação: 3,4% em relação a maio, 6,7% em relação a junho do ano passado, 6,6% no acumulado do ano e 6,1% no acumulado de 12 meses
Fonte: Agência Brasil