Uma plataforma que proporcione alimentação saudável a baixo custo para a comunidade local ou um aplicativo que agende as consultas médicas da unidade de saúde do bairro diretamente pelo celular. O surgimento e a implementação de ideias como essas é o objetivo do Social Hack, uma competição online de ideias criativas e inovadoras promovida pelo Sebrae no Rio Grande do Norte, que visa estimular soluções para desafios e problemas vividos nas comunidades.

O hackathon busca promover a formação, aprendizado e aplicabilidade dessas ideias que podem beneficiar as pessoas que moram nas periferias das cidades. As inscrições já estão abertas e podem ser feitas pela internet no site https://socialhack.com.br/ até a próxima quarta-feira (9). O evento ocorrerá no período de 11 a 13 deste mês.

Podem participar do Social Hack jovens acima de 18 anos que desejam desenvolver ideias de negócios de impacto social positivo. Nessa edição as equipes serão desafiadas a criar negócios com foco em comunidades criativas e inclusivas. O Social Hack tem a proposta de oferecer uma experiência única, em forma de maratona online, que os jovens possam desenvolver protótipos de negócios inovadores, visando ajudar o mundo a atingir os objetivos globais de desenvolvimento sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU). Os competidores em equipes concorrem a prêmios para cada integrante, como notebooks, smartphones, mochilas e Echo Dot, o smart speaker da Amazon.

A edição anterior do Social Hack contou com 700 participantes, distribuídos em 90 equipes, e 40 mentores, que ofertaram mais de 200 sessões de mentorias para esses jovens, que aprenderam a melhor estruturar uma ideia de negócio avaliando cenários de mercado, prototipar o produto ou serviço criado e principalmente vender a ideia para investidores, através de pitches. Essa edição contará com mentorias e palestras, uma delas com a participação de Renato Meirelles, que é presidente do Instituto de Pesquisa Locomotiva e membro do conselho de professores do IBMEC.

Potencial criativo

“Iniciativas como essa são pontapés para revelar o potencial criativo das periferias e dos seus empreendedores, gerando soluções inclusivas para pessoas com deficiência e, sobretudo, propondo novos modelos de negócios criativos de impacto social. Estamos passando por um momento de grandes desafios e o evento pode trazer soluções para essas demandas da sociedade, utilizando como principal insumo a criatividade, a inovação e novas formas de fazer negócios”, destaca a coordenadora do Social Hack, a analista técnica do Sebrae-RN, Ana Ubarana.

A falta de acesso à saúde, educação, recursos financeiros, alimentação e oportunidades são problemas diários vivenciados por grupos minoritários e que afetam diretamente a qualidade de vida e geração de renda dessas populações. Por isso, o Sebrae se propõe a mudar essa realidade, através dos jovens, que são estimulados a detectar os problemas e gerar ideias criativas e inovadoras para transformação social na área de economia criativa, que vai do artesanato a expressões artístico-culturais.

Agência Sebrae