Governo e cooperativas retomam projeto das queijeiras

 

O queijo do Seridó é um verdadeiro patrimônio do Rio Grande do Norte. A retomada do processo de regularização das queijeiras, que movimentam fortemente a economia da região, foi discutido na última sexta-feira (15) numa reunião entre o secretário de Gestão de Projetos, Fernando Mineiro, e as cooperativas beneficiadas. O Edital de Leite e Derivados, lançado em 2018 pelo Governo do Estado via Governo Cidadão e Banco Mundial, prevê regularizar e equipar 39 queijeiras com investimentos de R$ 23 milhões.

A expectativa de Mineiro é resolver todas as pendências processuais existentes para que em abril a governadora Fátima Bezerra possa anunciar a retomada do projeto. “As queijeiras têm grande importância e enorme impacto na economia potiguar e exatamente por isso estamos correndo para resolver o que está pendente. Um projeto desta magnitude não pode ficar parado. Vamos colocar tudo em ordem e agilizar todos os processos para que a regularização se torne realidade. Isso vai trazer dignidade e condições de competitividade para esses produtores”, registra o secretário.

Uma próxima reunião já está agendada para o dia 26 de março. Participaram nesta sexta os secretários de Agricultura, Guilherme Saldanha, e Regularização Fundiária, Alexandre Oliveira, diretor do Sebrae, João Hélio Cavalcanti, além de representantes da Emater/RN, das cooperativas beneficiadas pelo Edital e equipes técnicas do Governo Cidadão e Secretaria de Agricultura.

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Os investimentos nas 39 queijeiras somam R$ 23 milhões e são oriundos do Edital de Apoio à Cadeia Produtiva do Leite e Derivados da Agricultura Familiar, lançado com intuito de dar apoio financeiro e técnico às organizações que produzem leite e derivados no Seridó. O objetivo é a regularização sanitária das queijeiras por meio da adequação da infraestrutura, aquisição de maquinário e equipamento necessário, melhoria na logística do transporte, comercialização e capacitação dos funcionários da comunidade.

A regularização é importante para que as cooperativas recebam o selo das instituições sanitárias vigentes: Serviço de Inspeção Municipal; Instituto de Defesa e Inspeção Sanitária (IDIARN); Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).


Fonte: Assecom
 

  Revista Negócios
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