GIRO DA NEGÓCIOS

TER. 02 JUL

Plano Real
Há 25 anos, exatamente no dia 1º de julho de 1994, começava a Era do Real, moeda brasileira que surgiu junto com o fim da hiperinflação que assolava o país, desde o últimos anos do Regime Militar. Segundo o professor João José Forni, jornalista especialista em Gestão de Crises, o Banco do Brasil distribuía, na época, cerca de R$ 3 bilhões aos bancos. Lançado em fevereiro de 1994 pelo então ministro da fazenda Fernando Henrique Cardoso, o Plano Real era a sétima tentativa, desde 1986, de conter a inflação a partir de um pacote de medidas econômicas. Desvinculada da moeda vigente, o cruzeiro real, foi criada a Unidade Real de Valor (URV), que serviria de referência de cálculo para preços e contratos firmados a partir de 1º de março. Cada URV correspondia a 1 dólar, e o cruzeiro real se desvalorizaria até que entrasse em circulação a nova moeda. Quando entrou em vigor, em 1º de julho, o real equivalia à URV (com informações de O GLOBO).

Imóveis em alta
"O mercado imobiliário pode estar entrando em um novo ciclo de valorização, graças a taxas de financiamento mais atraentes e menores custos de oportunidade da liquidez financeira". A declaração de Caio Mesquita, presidente da Acta Holding, empolga os empreiteiros de plantão, que podem ganhar um novo fôlego num setor da economia que se manteve estagnado nos últimos três anos. Pelo menos, em Natal. As oportunidades podem começar a surgir já neste segundo semestre de 2019, mas a aposta dos especialistas do mercado de imóveis é para um novo 'boom' em 2020.

MPEs empregam
O saldo de empregos gerados pelos pequenos negócios em maio de 2019 superou em 10% o resultado registrado no mesmo período do ano passado, mas ficou 61% abaixo do verificado pelo mesmo segmento no mês anterior (abril). As micro e pequenas empresas (MPEs) ligadas ao setor da Agropecuária lideraram a geração de novas vagas, com 25 mil postos de trabalho, seguidas por Serviços, enquanto que, comércio e indústria da transformação tiveram saldos negativos. Em maio, as micro e pequenas empresas, foram responsáveis pela criação de 38 mil empregos no país, enquanto as médias e grandes corporações registraram saldo negativo, demitindo 7,2 mil trabalhadores, conforme levantamento do Sebrae feito com base nos números do Caged, do Ministério da Economia. Ao total, adicionando o saldo da Administração Pública, foram geradas 32.140 vagas no Brasil no quinto mês do ano (Fonte: Sebrae).

Economia em queda
A estimativa do mercado financeiro para o crescimento da economia este ano continua em queda. De acordo com o boletim Focus, pesquisa semanal do Banco Central com instituições financeiras, a projeção para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país - desta vez foi reduzida de 0,87% para 0,85%. Essa foi a 18ª redução consecutiva. Para 2020, a expectativa é que a economia tenha crescimento maior, de 2,20%, a mesma da semana passada. A previsão para 2021 e 2022 permanece em 2,50% (Fonte: Agência Brasil).

Inflação na meta
A estimativa de inflação, calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), caiu de 3,82% para 3,80% este ano, na quinta redução seguida. A meta de inflação de 2019, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), é de 4,25%, com intervalo de tolerância entre 2,75% e 5,75%. A projeção do mercado financeiro para a inflação em 2020 caiu de 3,95% para 3,91%. A meta para o próximo ano é de 4%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Para 2021, o centro da meta de inflação é 3,75% e para 2022, 3,5%, também com intervalos de tolerância de 1,5 ponto percentual. A previsão do mercado financeiro para a inflação em 2021 e 2022 permanece em 3,75% (Fonte: Agência Brasil).

Taxa básica de juros
Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, mantida em 6,5% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). Ao final de 2019, as instituições financeiras esperam que a Selic esteja em 5,50% ao ano. Na semana passada, a projeção era de 5,75% ao ano. Para o fim de 2020, a expectativa é que a taxa básica baixe para 6% ao ano e, no fim de 2021 e 2022, chegue a 7,5% ao ano. Quando o Copom reduz a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica. Quando o comitê aumenta a Selic, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. A manutenção da Selic indica que o Copom considera as alterações anteriores suficientes para chegar à meta de inflação (Fonte: Agência Brasil).

Franquias home-based
Trabalhar em casa é o sonho de muita gente. E uma opção interessante para quem ainda não tem seu próprio negócio é a franquia home-office. O Guia de Franquias 2017/2018 da revista Pequenas Empresas & Grandes Negócios traz algumas microfranquias para trabalhar de casa, com investimento de até R$ 7 mil.  São elas: 


Vilesoft (R$ 1,9 mil) - http://portal.vilesoft.com/
Esthetic Green (1,9 mil) - https://www.estheticgreen.com.br/
College Personal English (R$ 2,6 mil) - https://collegenet.com.br/college/
AcquaZero (R$ 5,5 mil) - http://www.acquazero.com.br/novo/home
PremiaPão (R$ 6 mil) - https://premiapao.com.br/
CI (R$ 7 mil) - https://www.ci.com.br/.

Economia empacada
Após seis meses de governo, todos os projetos econômicos continuam à espera da reforma da Previdência, que ainda não passou nem da Comissão Especial. Esta é a impressão de Alexandre Calais, editor de economia do Estadão, em artigo publicado no site do jornal, na sexta-feira (28). "Nesse período, o que houve foi uma grande frustração de expectativas, materializada nos números do boletim Focus, do Banco Central, onde as previsões para o crescimento da economia este ano caíram de 2,5% em janeiro para 0,87% nesta semana", afirma. Leia mais aqui.

Importação e Exportação
Foram vinte anos de negociações — Mercosul e União Europeia concluíram, enfim, um acordo que formará uma área de livre-comércio entre os dois blocos. Em até dez anos, 90% dos produtos exportados pelo Brasil entrarão na Europa livres de impostos de importação. A intenção é de que o bloco aumente suas exportações em até US$ 100 bilhões na próxima década e meia o que pode representar um incremento no PIB brasileiro de até US$ 125 bi no mesmo período. Os produtos europeus protegidos no Brasil, que hoje são sete, vão saltar para 357. Em troca, 61 produtos tipicamente brasileiros não poderão ser replicados na Europa utilizando o mesmo nome. (Fonte: Meio/Estadão)


Por George Fernandes
Editor da NEGÓCIOS.net

 

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