A Forcepoint, empresa referência mundial em cibersegurança, anunciou um crescimento de 70% no Brasil no primeiro semestre de 2021. Além do alastramento da pandemia, que colocou considerável parte dos negócios em esquema de home-office, a LGDP – Lei Geral de Proteção de Dados, foi um dos fatores preponderantes para o desempenho.
A partir de agosto, empresas passarão a ser multadas caso não cumpram as regras estabelecidas pela norma, o que fez com que muitos executivos fossem atrás dos serviços de TI.
O crescimento supera as expectativas do country manager Fellipe Canale, que projetava algo entre os 40% nesses primeiros seis meses. “Estes ótimos números nos ajudam a mostrar uma maior maturidade das empresas brasileiras com relação à necessidade de se investir em cibersegurança”, afirma.
A companhia segue acreditando na manutenção da estratégia baseada na arquitetura SASE (Secure Access Service Edge). A Forcepoint tem a única solução SASE do mercado que garante análise de comportamento e métricas de risco. Uma pesquisa da própria Forcepoint mostra que 90% dos CEOS já adotam ou pensam em adotar num futuro próximo o SASE, com o mesmo valendo para 84% dos CISOS.
Atualmente a companhia tem mais de 400 clientes ativos no Brasil de todos os segmentos, como algumas das principais instituições financeiras da América Latina e alguns órgãos públicos. De acordo com Canale, está nos planos da Forcepoint abrir novas posições no Brasil, com uma projeção de aumentar em 20% o tamanho da equipe.
Expandindo os horizontes
Um dos principais pontos revelados pelo balanço é a entrada de novos players no investimento em cibersegurança. “Há alguns anos, nossa carteira de clientes era composta em sua maioria por grandes instituições financeiras, mas hoje os mais variados segmentos estão investindo em segurança. O assustador aumento de ataques cibernéticos no último ano serviu para que empresas de todos os campos ligassem o alerta para a necessidade de um esquema de segurança reforçado”, aponta Canale.
Um dos setores de maior destaque neste sentido foi a área da saúde, responsável por 30% dos negócios fechados pela Forcepoint neste primeiro semestre no país.
“A urgência da área médica torna obrigatórios esses investimentos. “Pelo momento em que vivemos, um hospital ter seu servidor fora do ar está fora de cogitação, então a aposta em cibersegurança também se dá por uma necessidade”, finaliza.