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Experiências na gestão são fundamentais para inovar o transporte rodoviário de cargas

SEG. 25 JUL

Segundo dados da Pesquisa de Inovação (Pintec) realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 33,6% de um universo de 116.962 empresas brasileiras com dez ou mais trabalhadores fizeram algum tipo de inovação em produtos ou processos. Um dos principais fatores para alcançar essa reformulação nas atividades é a gestão de cada organização, carregada de grandes experiências, principalmente em momentos delicados, como no caso da pandemia de Covid-19.

Para o setor de transporte rodoviário de cargas, responsável por mais de 60% de tudo que é transportado, esse fato foi ainda mais decisivo para manter as operações com o mesmo padrão de qualidade e segurança, visto que, como comprovado, é um segmento essencial para o progresso do país. Em outro levantamento, realizado pelo Instituto FSB Pesquisa sob encomenda da Confederação Nacional da Indústria (CNI), foi apontado que 83% das empresas precisarão de mais inovação para crescer ou até mesmo para sobreviver no mundo pós-pandemia.

Diante disso, cada vez mais mostra-se essencial que as companhias se preocupem com seus colaboradores, com a infraestrutura oferecida e com os meios inovadores que os diferenciam perante o mercado. Para tal, ideias, orientações, vivências, estudos e empenho no setor contribuem com o desenvolvimento dos serviços, bem como com o preparo de novos profissionais que buscam ingressar na área.

Com esse pensamento, Rodrigo Bernardino, comunicólogo atuante no setor de transporte há mais de oito anos e curador do projeto Influenciadores do Transporte (IT), que reúne diversos executivos de empresas ligadas, exclusivamente, ao transporte rodoviário de cargas, desenvolveu o livro “Experiências na gestão para a inovação do transporte de cargas brasileiro”. O foco é relatar as diferentes visões dos empresários sobre a gestão atual, a tecnologia, a logística, seus desafios e o futuro do transporte.

“A ideia é que possamos pautar o setor em todos os âmbitos, principalmente literário, porque o setor é uma atividade de meio que consegue ter ligação com todas as outras funções. Então, pensamos: ‘Por que não um projeto que fale dos desafios desse segmento?’ Por isso, realizamos a publicação em conjunto com os empresários que, por meio de suas próprias condições e atuações, executam um trabalho impactante e diferenciado para deixá-lo ainda mais visto e à frente de tudo que o envolve, como tecnologia, gestão humanizada e investimento”, afirma Bernardino.

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