Crédito: Verônica Macedo

Entidades do setor produtivo entram na justiça para solicitar retomada da economia no RN

 

"A ação já está sendo preparada pelos advogados das federações", afirmou Amaro Sales, presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte - FIERN, ao ser questionado sobre a ação que entidades do setor produtivo estão elaborando contra o Decreto do Governo do Rio Grande do Norte, que prorrogou para o dia 1º de julho a reabertura das atividades econômicas.

"Recebemos com decepção o comunicado de que não poderíamos fazer a abertura gradual nesta quarta-feira (24)", relata Amaro. O Ministério Público Federal (MPF), o Ministério Público do Rio Grande do Norte (MP/RN) e o Ministério Público do Trabalho (MPT) emitiram uma recomendação conjunta para que o Governo do Estado e as Prefeituras Municipais se abstenham de adotar medidas tendentes a flexibilizar o isolamento social.

Na recomendação, o Ministério Público diz que o Governo do RN deve garantir que a retomada das atividades econômicas não essenciais ocorra apenas quando verificadas as condicionantes epidemiológicas e de percentual de taxa de ocupação de leitos clínicos e de UTI covid. Já as Prefeituras devem se abster de praticar quaisquer atos, inclusive edição de normas, que possam flexibilizar medidas restritivas estabelecidas pelo governo estadual.

"Estranhamos a recomendação porque o Ministério Público estava presente na reunião com governo e classe produtiva e apenas na véspera da abertura gradual é que recebemos a notificação", diz Amaro. Ele acrescenta que a classe produtiva quer a abertura gradual e com os devidos protocolos. "Não queremos que vá todo mundo para a rua, queremos que a abertura seja gradual e cuidadosa.

*Com informações da FIERN

  Revista Negócios
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