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Entendendo melhor os conceitos que regem os empreendedores da nova economia

SEX. 11 JUN

O mundo da inovação e do empreendedorismo é repleto de termos próprios, mas que, cada vez mais, fazem parte de nossas leituras cotidianas. Para quem quer se aventurar nesse universo, é fundamental entender mais a fundo alguns conceitos para avançar na nova economia. Felipe Novaes, sócio e cofundador da The Bakery, empresa global de inovação corporativa, selecionou alguns verbetes que estão em alta no mercado para ajudar o leitor interessado nesse ecossistema. Confira!

INTRAEMPREENDEDORISMO

Dentro de uma corporação, existe muito conhecimento disponível sobre as atividades da empresa e os problemas que enfrenta. Todo colaborador é um pleno conhecedor desses desafios. No entanto, embora detenha como poucos a experiência do dia a dia do negócio, nem sempre dispõe do ferramental necessário para fazer a inovação interna acontecer. Fala-se muito de empreendedorismo. Mas e o intraempreendedorismo?

“Assim como o empreendedor se prepara para dar o start em um negócio, a própria empresa pode capacitar seus colaboradores e dar condições para que eles apostem em ideias que venham a se tornar produtos ou serviços. Projetos estruturados com potencial para transformar o negócio, ou até mesmo o mercado. Muitas startups têm nascido assim dentro das organizações, gerando uma série de vantagens competitivas”, explica Felipe Novaes, sócio e cofundador da The Bakery, consultoria de inovação corporativa.

O intraempreendedorismo é uma chance do colaborador de apostar em uma nova ideia, com a segurança de ter uma grande corporação ao seu lado – além da oportunidade de galgar novas posições na companhia. Conforme ressaltado pelo estudo “Five Insights into Intrapeneurship”, da Deloitte, em relação às empresas há vantagens no desenvolvimento de ideias alinhadas à cultura interna, maior engajamento dos times e performance.

STARTUP-AS-A-SERVICE (SAAS)

Quando uma consultoria estrutura todos os processos e estratégias para apoiar uma empresa na construção de soluções, criando um negócio, serviço ou produto, digital ou não. Um projeto que visa explorar oportunidades de mercado ou demandas de usuários. O SaaS é uma metodologia de Venture Building, trazendo soluções que nascem e crescem alinhadas à estratégia do negócios.

“Criar uma startup ‘em casa’ compensa, inclusive financeiramente. Além de anteverem comportamentos e tendências, são negócios mais acessíveis do que operações de M&A, quando as startups já contam com maior robustez e valuation. No Saas, além de nascerem alinhadas à estratégia de médio e longo prazo da empresa, essas soluções ainda contribuem para a cultura de inovação corporativa, ajudando a atrair e reter talento empreendedor”, analisa Felipe Novaes, sócio e cofundador da The Bakery, consultoria de inovação corporativa.

Com suas metodologias de Venture Building, as consultorias podem ajudar empresas a criarem uma ou mais startups em diferentes mercados. Para conectar oportunidades ao lado de uma tradicional construtora de imóveis, por exemplo, a The Bakery teve a ideia de criar e liderou a estruturação de uma fintech de crédito habitacional direcionado às classes C, D e E, para comercialização de imóveis no programa Minha Casa Minha Vida.

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