Crédito: Demis Roussos

Energia eólica tem potencial para gerar mais de 1 milhão de empregos até 2038

 

O estudo “Empregos na Cadeia Produtiva do Setor Eólico” destaca as oportunidades para atuar no setor, que deve gerar mais de um milhão de empregos, dos quais 75% diretos, até 2038. A pesquisa foi apresentada pelo CEO da Cognitivo Consultoria, Jorge Boeira, durante o encontro virtual promovido pela pela Associação Brasileira de Energia Eólica – ABEEólica, nesta segunda-feira (31). O debate contou com a participação do diretor do Centro de Tecnologias do Gás e Energias Renováveis (CTGAS-ER) e Instituto SENAI de Inovação em Energias Renováveis (ISI-ER), Rodrigo Diniz de Mello.

Mediado por Sandro Yamamoto, diretor técnico da ABEEólica, o evento online voltado para o “Mercado de Trabalho na Indústria Eólica” apresentou as necessidades do setor e o crescimento nos próximos 17 anos e a abertura de novos postos de trabalho. Essas vagas, destacaram os demais participantes do debate, requerem um perfil técnico em todas as etapas da cadeia, o que faz necessário promover a capacitação da mão de obra local para atuar nos parques eólicos.

O diretor do CTGAS-ER e ISI-ER, Rodrigo Mello, destacou em sua fala que “Esse milhão de oportunidades listados por Boeira é real. O estudo ratifica o que a gente enxerga no dia a dia, em sala de aula e laboratórios. O grande interesse da sociedade pelos cursos técnicos, de aperfeiçoamento e especializações – estas muito voltadas a quem já está no mercado ou quer entrar – e isso coloca a realidade dos números levantados”, reforçou Mello.

Na oportunidade, Rodrigo ainda corroborou um dado da pesquisa que merece atenção especial: a participação da mulher. “No setor elétrico, não só na eólica, mas também nos cursos e ocupações da cadeia de eletricidade, tem havido um natural incremento da presença feminina. Cursos de mecânica, instalação, cursos técnicos ou especialização. Já tivemos uma turma de formação do eletricista de rede que era composta 50% por mulheres e que saíram com 100% de empregabilidade, isso que é bacana”, comentou o diretor do CTGAS-ER e ISI-ER.

A unidade do SENAI-RN tem qualificado cerca de 6 mil pessoas por ano, ritmo que segue há mais de uma década. “Dos cursos dos mais simples aos mais complexos, todos são extremamente bem aprovados. Estamos trazendo algo mais ao valor da educação. Incrementos em nossos laboratórios, em educação e tecnologia, com simuladores e plataformas. Temos uma busca incessante para atender e trabalhar o mais aderente possível ao parque industrial que está funcionando ou sendo desenvolvido”, explicou Mello.

Também participaram do evento Verônica Gomes, analista de pesquisa Energética da Superintendência de Meio Ambiente da EPE; Florian Geyer, coordenador da Componente de Planejamento Energético da GIZ; e Roberto Castro, gerente de Projetos da Componente de Planejamento Energético da GIZ.

O contato para saber mais sobre os cursos do Centro de Tecnologias do Gás e Energias Renováveis (CTGAS-ER) e Instituto SENAI de Inovação em Energias Renováveis (ISI-ER) é o secretaria@ctgaser.com.br

FIERN

  Revista Negócios
 Veja Também