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Empresas pretendem aumentar investimentos em Cyber Segurança

 

Segundo pesquisa da PWC Digital, 83% dos líderes de organizações brasileiras pretendem aumentar seus investimentos em cyber segurança ainda em 2022. Segundo a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), conter invasão de dados é requisito obrigatório quando o assunto envolve operações de coleta, produção, recepção, classificação, acesso, reprodução, transmissão, distribuição, arquivamento, entre outros, de dados pessoais.

Mesmo depois de dois anos de vigência da LGPD, muitas empresas ainda enfrentam muitos desafios para se adequar à lei. De acordo com uma pesquisa desenvolvida pela Alvarez & Marsal, HLFMap, Privacy Tools, Serur Advogados e ABNT, que estudou o nível de maturidade das empresas brasileiras em sua adequação à LGPD, de 366 empresas entrevistadas (em diferentes estágios de crescimento e de setores diversos), apenas 9,8% consideram já ter atendido de 81% a 100% dos requisitos legais da lei.

O setor de atividades financeiras, seguros e serviços relacionados é o pioneiro na adequação à LGPD, sendo que 37,5% das empresas desse segmento consideram ter entre 81% e 100% dos requisitos da lei atendidos.

A Nexoos, fintech de crédito para empresas, por exemplo, estabeleceu uma área interna totalmente focada em Privacidade e Proteção de Dados, que tem como responsabilidade garantir que todos os processos internos, tecnologias e, também, fornecedores, estejam em conformidade com a LGPD. Além disso, a área também atua com todas as normas aplicáveis para este assunto, a fim de garantir o máximo respeito à privacidade de todos os titulares.

Segundo a ABES (Associação Brasileira das Empresas de Software) o crescimento previsto nos investimentos em tecnologia no Brasil é de 14,3%. Na América Latina, nós somos o país que mais investe no setor e, com os avanços da área, novos desafios em segurança cibernética acabam surgindo. Anualmente, a Nexoos aumenta seus investimentos em tecnologias com protocolos cada vez mais rígidos que visam detecção de intrusão, controle de acesso, varreduras de vulnerabilidade, segurança contra roubo de dados, entre outros, para manter a cyber segurança de seus clientes.

“Considerando que, mesmo com os avanços do setor, os segmentos com mais investidas dos golpistas são as categorias de bancos, cartões e financeiras, nós não podemos esmorecer quando o assunto é proteção de dados. A adequação à LGPD, para nós, é um processo contínuo de atualizações e investimentos”, afirma Daniel Gomes, CEO da Nexoos.

Um estudo recente do Cetic – Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação, as iniciativas contra o vazamento de informações e ataques de hackers cresceram 42% desde o início da pandemia, e esse movimento se deve a maior incidência desse tipo de problema.

Somente no primeiro semestre de 2022, ocorreram quase 3 milhões de ataques cibernéticos, o que representa uma alta de cerca de 10% em relação ao mesmo período do ano passado. Embora os números possam assustar, muita coisa foi concluída e outras estão sendo feitas. Algumas empresas estão investindo em planos de prevenção para minimizar os riscos virtuais.

“O poder público e outros setores privados devem manter entre si o compromisso de atualizar as regulamentações sempre que necessário e ter no radar o curso das leis para proteger a sociedade e seus dados”, reitera Daniel.

  Revista Negócios
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