A pesquisa COVID-19: Impacto nos negócios e nos benefícios, realizada pela Willis Towers Watson, mostrou que as organizações estão implementando diversas ações em resposta aos desafios impostos pela pandemia da COVID-19, principalmente para garantir a saúde, a segurança e o bem-estar de sua força de trabalho enquanto tentam manter a operação.
Quanto aos efeitos da pandemia nos negócios, cerca de 60% esperam um impacto moderado a grande em seu desempenho comercial durante os próximos 6 meses. No que tange aos empregados19% esperam não ter consequências na produtividade dos mesmos e 1 em cada 10 esperam não ter sérias consequências em relação ao bem-estar do empregado.
Os empregadores adotaram diversas medidas para proteger seus negócios como: congelamento de contratações (55%), suspensão do trabalho (20%) e licenças (15%). Além disso, implementaram outras medidas, como proteger os funcionários por meio do trabalho obrigatório em sistema de home office (71%), semanas de trabalho reduzidas (33%) e equipes de trabalho alternadas (30%).
Quando se trata de planejamento para a retomada presencial aos escritórios, 74% afirmam que os funcionários retornarão gradualmente ao longo de um período de tempo; 52% retomarão com funcionários essenciais primeiro e 58% com os de baixo risco de complicações graves.
Estratégias de retorno à normalidade
Atualmente, de acordo com a pesquisa, 30% dos empregadores estão desenvolvendo uma estratégia de comunicação para retornar ao local de trabalho.
Como parte das estratégias que as empresas estão usando (29%) estão “ouvindo”' os funcionários por meio de pesquisas e 'grupos focais' virtuais para identificar preocupações de segurança, bem-estar e necessidades, a fim de desenvolver o melhor planejamento para a volta ao trabalho.
Poucos empregadores dão suporte, como motivar os funcionários a usar tecnologias para rastrear a exposição potencial (5%) e oferecer serviços de cuidados com crianças, (atendimento de emergência, reembolsos) apenas 2%.
Em relação à revisão dos protocolos de segurança no local de trabalho, 37% dos empregadores estão atualizando-os, 33% estão reconfigurando os espaços para manter distanciamento social e 44% aplicarão um teste de temperatura para funcionários e visitantes entrarem nas instalações. Exigir testes periódicos da COVID-19 para entrar na instalação (por exemplo, teste de anticorpos) também está sendo considerado pelas empresas.
O estudo da Willis Towers Watson foi realizado com 196 empresas brasileiras, que juntas são representadas por 724 mil funcionários. Além disso, 68% das organizações estão localizadas em vários países e atuam em indústrias como manufatura, energia, serviços gerais, saúde, TI e telecomunicações, serviços financeiros, varejo, setor público e educação.