Empresas de moda fecham o ano com R$ 3,6 mi em vendas

 

O Projeto de Desenvolvimento da Indústria e Varejo da Moda do Sebrae no Rio Grande do Norte encerra o ciclo 2017 com números positivos. Além de atender ao longo do ano mais de 250 empresas com orietações e consultorias, a participação das marcas em feiras e eventos nacionais proporcionou um faturamento de R$ 3,6 milhões para as 60 empresas inseridas nessas missões. O valor é 12% maior que o registrado no ano passado e fruto dos novos contatos e pedidos feitos nesses eventos.

O montante é referente à comercialização de acessórios e roupas produzidos no estado e vendidos nos principais salões de negócios do fashion business brasileiro, como a Feira Internacional do Setor Infantojuvenil, Teen e Bebê (FIT), Minas Trend e Salão Casa Moda, sendo os dois primeiros com duas edições por ano.

Com o projeto, o Sebrae busca aumentar até 2018 a competitividade das empresas de pequeno porte da indústria e varejo com consultorias nas áreas de gestão, produtos, processos e sustentabilidade, além de missões empresariais e ações de acesso a novos mercados.

Ações
De acordo com a gestora do projeto, Verônica Melo, o trabalho ao longo de 2017 foi de aumentar as vendas das lojas de varejo que são atendidas, assim como as pequenas unidades da indústria da moda, fortalecendo a imagem e a identidade das marcas e criando condições para acessar novos mercado de forma inovadora e com produtos de maior valor agregado.

A meta do programa é aumentar o número de clientes das marcas participantes no mercado nacional em  10% até do próximo ano. Na área de produtividade, a expectativa é ampliar a produção de peças por funcionários em 8% em 2018, além de elevar em até 15% o número de negócios com produtos, serviços ou processos novos ou aperfeiçoados.

"O projeto segue o modelo de atução no ramo de moda e confecção de anos anteriores, orientando sobre aspectos importantes da produção e posicionamento da empresa no mercado, como a metodologia para o desenvolvimento e melhoria de produtos, posicionamento e formação de marcas. No varejo, a atuação é com a oferta de consultorias em áreas, como gestão, vitrinismo e visual merchandising. O resultado disso são ótimos negócios", explica Verônica Melo.

De fato. Os empresários confirmam esse sucesso. Para Graça Rodrigues, proprietária da Daya, uma marca de roupas e acessórios infantis, o ano foi de crescimento e as ações do projeto fizeram a diferença. "Foi um ano difícil, de crise. A gente teve que buscar mais, ir atrás de novos clientes novas parcerias, mas todo esse esforço foi recompensado".

A empresa registrou um crescimento de 10% nas vendas dos artigos em comparação com faturado no ano passado. Além disso, a marca abriu novas lojas - uma delas no Partage Shopping - e estabeleceu parceria com lojistas em cidades do interior do estado. A empresa produz 40 mil peças por mês que são distribuídos para todo o Brasil devido a uma carteira de clientes, que já conta com cerca de 200 lojistas. "As ações do projeto foram decisivas e contribuíram para esse bom desempenho da Daya neste ano de 2017".


*Com informações da Agência Sebrae de Notícias

  Revista Negócios
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