Empresa genuinamente potiguar, a Dois A Engenharia tem se destacado no cenário nacional e internacional pelos resultados em eficiência obtidos no segmento de energia eólica, com ênfase na construção de parques e entornos.
De olho no futuro, a empresa investiu em novas tecnologias e se associou a players mundiais nas áreas de energia e concreto. Representada pela DTS (Dois A Tower System), seu braço para o setor de energia (em parceria com T&A Construções Ltda), a Dois A foi destaque no maior evento de energia eólica da América Latina, o Brazil Windpower, realizado no Rio de Janeiro. E se associou às empresas ATS - Advanced Tower System e Lafarge Holcim S.A, como detentoras da tecnologia DUCTAL, para construção de torres eólicas de concreto de alta performance.
“É mais um passo importante na vida da nossa empresa, que se posiciona de forma ousada num segmento extremamente competitivo. Acreditamos que esta tecnologia tem muito a contribuir para o mercado nacional e internacional”, destacou Sérgio Azevedo, CEO da Dois A Engenharia. A formação do consórcio teve aval do Ministério da Ciência, Indústria, Tecnologia e Comunicações e do Consulado da Holanda e poderá revolucionar o mercado de construções de torres eólicas, reduzindo custos de produção e ampliando os resultados na geração da energia por torre.
Tecnologia Ductal
A tecnologia Ductal vai possibilitar a construção de torres eólicas de concreto de alta performance, resultando em redução aproximada de 50% do peso dos módulos de concreto pré-moldado, com um aumento de até 300% da resistência à compressão e redução nos custos. O Ductal é um material de alta tecnologia que combina matriz mineral de ultra alta performance com fibras metálicas ou poliméricas.
Força dos ventos
O Rio Grande do Norte é o estado brasileiro que mais gera energia pela força dos ventos e dispõe da maior capacidade eólica instalada do país. A liderança em capacidade instalada em operação, com 3,4 gigawatts (GW) gerados em 127 usinas eólicas instaladas no estado, tende a se manter durante muito tempo. Isso porque o Estado terá condições de participar dos próximos leilões federais a serem realizados no dia 18 de dezembro e 20 de dezembro.
O primeiro é para entrega de energia na data de 1 de janeiro de 2021. O segundo leilão será dia 20 de dezembro, desta vez com empreendimentos que deverão estar prontos para entregar energia num prazo de seis anos.
O gargalo que impede um crescimento ainda maior é a falta de linhas de transmissão. E será necessária uma mobilização estadual para que o Rio Grande do Norte seja inserido nos editais federais para construção de novas linhas. Consultor estrutural da DOISA Engenharia, uma das maiores empresas do Brasil especializada em construção de parques eólicos, o engenheiro George Maranhão alerta que é preciso estar atento politicamente para manter o Estado sempre no rol dos investimentos federais.
“Nosso Estado é o que apresenta maior potencial no setor de energia eólica. E a DOISA é uma das maiores do país capacitada para obras civis. Estamos prontos pra qualquer desafio”, destaca.
Atualmente, o RN conta com 3,5 gigawatts (GW) de capacidade instalada em operação, gerados por 127 usinas. A maior parte dos empreendimentos está localizada na região do Mato Grande, que engloba as duas principais cidades produtoras: João Câmara e Parazinho.