O Brasil saiu da 13ª para a 7ª posição no ranking de empreendedorismo mundial. Esse número, apresentado em março deste ano pela GEM (Global Entrepreneurship Monitor) considera a taxa de empresas abertas há mais de três anos e meio em 50 países.
A possibilidade de realização dos negócios, que tomaram fôlego durante a pandemia, se devem a um conjunto de condições que fizeram o Brasil tomar esse rumo: demissão de empregos formais e créditos facilitados para abrir um negócio próprio.
Porém, Maria Brasil, presidente da Conaje (Confederação Nacional de Jovens Empresários), explica que a manutenção das portas abertas depende de conhecimento em boa gestão.
“Enquanto a taxa de empreendedores estabelecidos cresceu, a de empreendedores iniciais caiu”, explica a presidente. De acordo com ela, os mesmos motivos que representam o sucesso do empreendedorismo, são os que provocam seu fracasso: imediatismo e falta de gestão de renda, como para promover o pagamento dos empréstimos contratados com facilidade nesse período.
O Brasil tem 43 milhões de empreendedores. Mais de 30 mil deles são associados à Confederação. Olhando para o aperfeiçoamento de seus associados, exatamente esses novos empreendedores, a instituição lança a 1ª edição do Empreende Conaje, anteriormente batizado de Minha Primeira Empresa, voltado para microempreendedores e pessoas que desejam formalizar seu negócio. O projeto é contínuo, sempre com novas turmas.
A ação promove suporte para o desenvolvimento de planos de negócios; instruções de empreendedorismo e gestão empresarial; análise de perfil comportamental; suporte de crédito; estudos de casos práticos do universo de negócios e experiência em sala com visitas de exemplos de sucesso das regiões para abordagens práticas.
A iniciativa acontece em diversos estados brasileiros e tem apoio dos movimentos locais de cada estado. A Conaje trabalha, ainda, para que as legislações atendam microempreendedores informações que não possuem voz ativa nos espaços legislativos.