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Empreendedoras potiguares têm a melhor escolaridade do Nordeste

 

Não é regra, nem garantia, porém a maioria dos empreendedores com escolaridade mais elevada tende a ter mais sucesso ao investir em um negócio. E, quando o assunto é a relação entre escolaridade e mulher, o Rio Grande do Norte tem uma posição de destaque na região Nordeste. De cada dez empresárias potiguares, três são graduadas numa instituição de ensino superior. De acordo com o levantamento ‘O Empreendedorismo Feminino no Brasil’, o percentual de 27% é a melhor taxa de empreendedoras com o terceiro grau entre todos os estados nordestinos, ficando à frente de Sergipe (24%), Ceará (21%) e Paraíba (18%), os três melhores ranqueados depois do Rio Grande do Norte.

A fisioterapeuta Tatiana Rodrigues Viana faz parte destas estatísticas de mulheres empreendedoras munidas de um diploma. Após 16 anos atuando na área de fisioterapia, ela decidiu empreender e abriu uma loja de moda fitness da marca Azione. O fato de não ter experiência em vendas foi para a fisioterapeuta um desafio. “Como profissional liberal, vendia os meus serviços de fisioterapeuta. Conquistei e fidelizei muitos pacientes. Quando passei a vender produto, tive que aprender a entender e, depois, atender ao desejo do cliente. Foi bem desafiador”, ressalta.

Tatiana Rodrigues passou de consumidora das roupas da marca, à vendedora e uma espécie de divulgadora da marca na academia de ginástica. No Instagram criou uma verdadeira vitrine virtual que chamou a atenção das mulheres que se tornaram clientes fiéis. “A oportunidade de representar a Azione, que é uma marca de Brasília, surgiu e eu agarrei. Digo que eu estava no lugar certo, na hora certa”, conta a microempreendedora individual.

Tatiana Rodrigues destaca que o empreendedor, independente de ser homem ou mulher, precisa ter um plano de negócio antes de se arriscar no mercado competitivo, mesmo que tenha algum conhecimento da atividade. No ano passado, no auge da pandemia, a empresária recorreu mais uma vez ao Sebrae-RN para planejar a retomada da atividade, tendo feito parte da primeira turma do programa de bioprevenção Reinicie. “No início deste ano fiz o Empretec porque não podemos parar essa busca pelo conhecimento, porque ele agrega valor em qualquer modelo de negócio. E o Sebrae tem me ajudado muito nessa jornada”, reconhece Tatiana Rodrigues, que tem planos de ampliar a loja em Natal.

Agência Sebrae

  Revista Negócios
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