Tamanho da Petrobras no RN e novos caminhos que a companhia pretende trilhar foram apresentados por Jean-Paul Prates na FIERN.
Crédito: Moraes Neto | Fiern

Em palestra na Fiern, presidente da Petrobras destaca oportunidades no Rio Grande do Norte

 

O presidente da Petrobras, Jean-Paul Prates, reiterou que a estatal vai permanecer no Rio Grande do Norte e que há “um oceano de oportunidades” no estado, se referindo a investimentos no horizonte que incluem a perfuração de poços e a avaliação de áreas em águas profundas e ultraprofundas da Bacia Potiguar, além de medição de potencial eólico e geração de energia renovável offshore (no mar).

O tamanho da empresa no RN e novos caminhos que pretende trilhar foram apresentados por ele na Casa da Indústria, em Natal, na palestra “Uma visão de futuro: perspectivas para a produção de petróleo e energias renováveis”, que abriu as comemorações pelos 70 anos da Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte (Fiern), celebrados, oficialmente, em 27 de fevereiro.

“Uma feliz coincidência é que a Petrobras também está fazendo 70 anos em 2023”, disse Prates, reforçando, no início da palestra, que quer “reapresentar a Petrobras ao Rio Grande do Norte e o Rio Grande do Norte à Petrobras”, fazendo referência aos planos da estatal de continuar no estado.

“A Petrobras fica no RN e isso não é uma frase fácil. Ela estava em marcha de ir embora, mas quer ficar”, ressaltou o executivo, pontuando que a companhia “está entranhada na história econômica do estado, nas universidades e no dia a dia das pessoas”.

A Petrobras está no Rio Grande do Norte há mais de 40 anos. Na unidade de negócios que engloba o RN e o Ceará são produzidos diariamente 20 mil barris de óleo equivalente (boed), 5,2 mil m3/dia de derivados e são empregadas 2.470 pessoas – números que, destacou ele, já foram bem maiores.

“Isso foi o que sobrou com a venda de ativos”, disse o presidente, acrescentando – ao apontar um mapa do Rio Grande do Norte que mostra as operações da empresa no estado: “O nosso desafio é olhar esse mapa e ver como a gente evolui nele”.

  Revista Negócios
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