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Economia colaborativa para franquias representa redução de custos e aumento de lucro

SEG. 25 JUL

A redução de custos e a otimização na gestão são objetivos cada vez mais almejados por empresas de produtos e serviços. Para conquistar esse tipo de avanço nas organizações, apostar na economia colaborativa pode ser um bom negócio. Esse modelo está conectado com o crescente número de tecnologias criadas para facilitar o avanço de franquias, como as de farmácias e empórios, por exemplo. É o que destaca o CEO da Área Central, Jonatan da Costa, depois de participar da ABF Franchising Expo, a maior feira de franquias do mundo.

Equilibrar as finanças, a economia e a variedade de produtos é um dos grandes pilares da economia colaborativa. Para muitas empresas, essa é a melhor forma de ganhar competitividade no mercado. Muitas conseguem gastar menos, ganhar mais e utilizar dinheiro de maneira mais estratégica em outros setores do negócio. É o caso da franquia Farma Fórmula, de Natal, no Rio Grande do Norte. Depois de procurar a Área Central, empresa focada em compras conjuntas, a franquia economizou cerca de R$ 30 mil já na primeira compra conjunta.

Segundo dados da Associação Brasileira de Franchising (ABF), o setor de franquias apresentou uma variação positiva de 8,4% na receita, com um avanço de R$ 168,177 bilhões para R$ 182,381 bilhões no último ano. Essa conexão entre companhias com os mesmos objetivos de compra se chamam redes associativas. Baseadas no cooperativismo, elas são um atrativo para empreendedores que almejam unir forças.

Na prática, as franquias estão conquistando novas oportunidades e benefícios e aumentando as chances contra a concorrência. As compras conjuntas fortalecem os franqueados e ajudam a superar as dificuldades em mercados diversos. Entre os principais benefícios estão a economia e variedade de produtos, planejamento e ações em grupo, troca de experiências e assertividade nas decisões.

"Como nosso foco é em cima de compras, quanto maior a necessidade de compra que um segmento, mais sinergia eles terão com o modelo de compra conjunta. Os segmentos food, farmácia de manipulação e empório, dependem de um mix grande de produtos e muitas vezes com valores bem agregados para cada item. Por isso, estão entre os mais competitivos das compras conjuntas", analisa Dhyure Souza, Executivo de Negócios na Área Central.

As franquias também estão acelerando momentos que poderiam demorar bem mais para ocorrer caso fossem trabalhados em uma operação de mão única. "Atualmente, com mais e mais empresas disputando o mesmo nicho, os empresários precisam encontrar novas formas de pensar e fazer negócios para sobreviver. Uma dessas maneiras é a atuação em conjunto com outros players, de forma associada", completa Costa.

Para Souza, o modelo de trabalho em conjunto está linkado com um dos propósitos do modelo de franchising, que é o compartilhamento. "Compartilhar o poder de compra atinge diretamente a lucratividade da operação e se torna um diferencial para as franquias com relação ao restante do mercado. Quando imergimos no mundo das franquias, percebemos que eles procuram obter todas as vantagens que o volume de lojas pode propiciar à franquia e enxergam isso como economia de escala".

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