Dados divulgados no início de fevereiro apontam os caminhos que o e-commerce já começa a trilhar neste 2021. Segundo o índice MCC-ENET, do Comitê de Métricas da Câmara Brasileira da Economia Digital (camara-e.net) em parceria com o Neotrust | Movimento Compre & Confie, o crescimento acumulado do e-commerce brasileiro em 2020 foi de 73,88%.

Em dezembro de 2020, mesmo com a situação da pandemia, o faturamento teve crescimento de 55,74% em comparação a 2019. “Apesar da flexibilização das medidas de distanciamento social, com a reabertura do comércio, a compra no ambiente digital tornou-se um forte hábito na vida do brasileiro após o começo da pandemia. Milhões de brasileiros compraram na internet pela primeira vez no ano passado, e essa é uma tendência que se consolidou”, ressalta o diretor da La Femme, marca especializada em calçados flats, José Augusto.

Além do crescimento, outra novidade que pode ser bastante positiva para o e-commerce foi anunciada pelos Correios: para atender às necessidades dos clientes, especialmente pequenas e médias empresas, foi estipulada uma melhoria de preços, dependendo do pacote de serviço contratado e dos locais de origem e destino.

Segundo informações dos Correios, o custo do envio de remessas destinadas às localidades mais distantes ficou mais barato. Essa mudança tem como objetivo contribuir para a interiorização do comércio eletrônico. É possível ver todos os detalhes dessa proposta no site oficial dos Correios.

“A mudança no valor do frete, proposta pelos Correios, é bastante positiva, pois este é um custo que impacta diretamente no valor final da compra. Nessa modalidade, o frete é calculado baseado no CEP informado e de acordo com o peso e as dimensões da embalagem. Quanto maior o peso e mais distante o CEP, mais o valor subia. Portanto, tudo indica que essa alteração trará bons resultados”, finaliza a diretora da marca paulista de calçados flats La Femme, Silvia Barboza.