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Dia Nacional da Cachaça: a bebida brasileira é a terceira destilada mais consumida no mundo

SEX. 11 SET

Treze de setembro é o Dia Nacional da Cachaça, a bebida destilada mais apreciada no Brasil e a terceira mais consumida no mundo. Conhecida por vários nomes e alguns deles são bastante curiosos, como: mata-bicho, branquinha, parati, água que passarinho não bebe, marvada, entre outros.

Bebida genuinamente nacional, a produção de aguardente e de cachaça no país está presente em quase todos os estados, à exceção do Amapá, Amazonas e de Roraima, todos na Região Norte. Para celebrar o Dia Nacional da Cachaça, a Matuta planejou uma semana repleta de atividades denominada de “Matutaçõ”, onde conta com a visita ao engenho de Lucas Veloso.

A Cachaça Matuta tem história, representante da quinta geração de uma família de produtores de aguardente, Aurélio Júnior comanda hoje, uma das maiores empresas do Brasil, no negócio da cachaça.

Em 2019, houve uma expansão e foram instaladas mais seis dornas de inox de 70 mil litros cada e outros barris de madeira com capacidade de armazenar mais 930 mil litros, nas áreas de envelhecimento. A soma total, em 2020, chega a 3,85 milhões de litros em estoque. A Matuta fechou a safra 2019/2020 com 3,070 milhões de litros produzidos.

A maior parte da produção de cachaça se concentra no Sudeste. Segundo o estudo, a cachaça é produzida em 582 municípios brasileiros, o que representa 10,45% do total de municípios, contando também com o Distrito Federal.

No que diz respeito a produção de cachaça, o destaque fica com o estado de Minas Gerais, que concentra quase o triplo do segundo colocado, São Paulo. Somados, Minas Gerais (375), São Paulo (126), Espírito Santo (62) e o Rio de Janeiro (59) juntos concentram aproximadamente 70% dos produtores de cachaça registrados no país, com 622 estabelecimentos.

Em seguida vem a Região Nordeste com 129 estabelecimentos, correspondendo a 14,4% do total de produtores, com destaque para os estados da Paraíba (33), Bahia (23), do Ceará e de Pernambuco, com 20 produtores cada.

No Nordeste, a Cachaça é bem representada pela Cachaçaria Matuta, original da região serrana do Brejo da cidade de Areia/PB. Produzida no Engenho Vaca Brava, tradicional desde 1865, famoso por seus solos férteis e de fino doce. Cachaça bidestilada, armazenada em barris de Umburana, por um período médio de um ano, adquirindo assim, cor e sabor amadeirado. 2017 - 2ª colocada no 27º Concurso ExpoCachaaça 2017, sendo referência em produção e vendas de cachaças no Brasil.

É importante destacar as premiações com a cachaça Matuta Cristal. Em 2019 ganhou medalha de prata, na categoria Branca Pura, e este ano, voltou a vencer, dessa vez com medalha de Ouro, só que na categoria Madeiras Brasileiras – foram 5 cachaças que obtiveram pontuação para Ouro no Brasil. A Matuta é a primeira e única cachaça de alambique envasada em lata no Brasil. Recebeu o Prêmio Expocachaça 2017-2018.

Vale destacar que o drink da Cachaça Matuta foi eleito como melhor bebida do Festival Terroá. A bebida criada pela marca para o festival foi escolhida pela jornalista especializada Mônica Santos, editora da revista Veja Comer & Beber, como o melhor drink do evento.

A empresa passou a investir em novos blends e envelhecimento de cachaça com carvalho francês e americano. Para o final do ano, vem novidades em lançamentos da Cachaça Matuta.

Saiba mais sobre o Dia Nacional da Cachaça

A criação do Dia Nacional da Cachaça, em 2009, é uma iniciativa do Instituto Brasileiro de Cachaça (Ibrac). O 13 de setembro foi escolhido em homenagem à data em que a cachaça foi oficialmente liberada para a fabricação e venda no Brasil, no ano de 1661.

Porém, esta legalização só foi possível depois de uma revolta popular, ocorrida no Rio de Janeiro, contra as imposições da Coroa Portuguesa, conhecida como “Revolta da Cachaça”. Até então, a Coroa criava impedimentos para a produção de cachaça no país porque queria que a bebida fosse substituída pela bagaceira, aguardente típico de Portugal.

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