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Dia do Consumidor: empresas sofrem com os ciberataques

 

Os investimentos em soluções para proteção digital crescem consideravelmente no Brasil, mas ainda não acompanham a velocidade em que ocorrem os ciberataques. Os episódios estão, cada vez mais, comprometendo a privacidade e a segurança dos usuários da internet. Segundo especialistas do setor, o tema cibersegurança nunca esteve em tamanha evidência no Brasil e no mundo. Somente no último ano, por conta do aumento do uso da rede, os ataques virtuais também registraram alta.

Os números de 2020 mostram que o e-commerce brasileiro faturou 122% a mais do que em 2019, totalizando mais de 115 bilhões de reais. Essa movimentação representou 8,6% do volume comercializado no varejo nacional. Mas, por conta do aumento de transações financeiras neste período, os ataques as redes aumentaram mais de 200%.

“Esses números chamaram a atenção de cibercriminosos, que passaram a fraudar mais portais de vendas online, clonando com perfeição gigantes e pequenos do setor para capturar dados e senhas de cartões de crédito”, aponta Rafael Sapata, especialista em cibersegurança.

Os tipos de ataque e a tecnologia usada têm mudado e se tornado cada vez mais sofisticados, com a chegada de fraudes usando Inteligência Artificial – como no caso do deep fakes. Os mercados de crimes online também já oferecem suporte técnico, para que mesmo um iniciante ou quem não domina nada de código receba ajuda na implementação de um “serviço”.

De acordo com um relatório divulgado pela Ponemon Institute, cerca de 55% das pequenas empresas sofreram um ataque cibernético nos últimos 12 meses e 50% delas sofreram violação de dados durante esse mesmo período.

Para Rafael, fundador da UDS Tecnologia - especialista em transformação digital com desenvolvimento de software personalizado, cibersegurança, design thinking e data science, investir em soluções para proteger os negócios é um caminho sem volta. “É uma corrida contra o tempo para detectar, controlar e anular ciberataques. As ameaças online estão cada vez mais avançados e os criminosos desenvolvem maneiras para burlar os mais sofisticados sistemas de segurança”, completa.

  Revista Negócios
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