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Coronavírus x MEI: a importância da educação financeira em tempos de crise

SEX. 20 MAR

O coronavírus (COVID-19) vem afetando o mundo nos últimos dias. Eventos cancelados e negócios postergados têm sido a rotina das empresas, seja ela uma multinacional ou uma PME. Os microempreendedores individuais (MEI) vêm especialmente sentindo os efeitos colaterais da disseminação desse vírus.

Em época de crise é quando se dá conta da real importância da educação financeira. O aperto financeiro traz como consequência um impacto na capacidade de pagamento e, obviamente, um crescimento no número de negativados. Para se ter uma ideia, dados do Serasa Experian contam que há mais de 60 milhões de inadimplentes no Brasil.

De acordo com Alberto Hamoui, administrador de empresas e CEO do Hybank (fintech de gestão financeira para o microempreendedor), “o planejamento financeiro é a principal ferramenta de sucesso para os microempreendedores”. “É preciso ter uma organização, no que diz respeito às finanças, para que os microempreendedores consigam atravessar o menor impacto possível em momentos como este”, explica Hamoui.

“Neste período, em que autoridades de saúde sugerem que as pessoas fiquem em isolamento para conter a contaminação do coronavírus, um profissional autônomo, por exemplo, profissionais de beleza, educadores físicos, organizador de eventos, motoristas de aplicativo, passa a atender menos clientes, o que pode comprometer a sua renda se ele não tiver um bom planejamento financeiro”, completa.

Para tanto, Hamoui dá dicas que considera fundamentais para driblar a crise como:

1 - Despesas pessoais x Despesas da empresa

Para minimizar as chances dos fluxos de dinheiro se misturarem é importante ter contas-correntes distintas para as finanças pessoais e as da empresa. “O empreendedorismo é ainda uma prática nova para boa parte dos brasileiros, muito impulsionado pelo desemprego, com isso, é natural que ainda haja confusão entre despesas pessoais e corporativas, especialmente, para o microempreendedor”, explica Hamoui.

2 - Salário mensal

Ter claramente definido qual é o montante de retirada do mês após os pagamentos de todas as despesas para criar um limite mínimo de gastos durante um momento de aperto. Com isso, mais saúde financeira para sua empresa.

3 - Controle de gastos

Criar o hábito de fazer um controle financeiro do que o MEI gasta e ganha (produto ou serviço, forma de pagamento, data de gastos e receitas, pagamentos à vista ou parcelado) ajuda a aumentar a lucratividade do negócio. O ideal é utilizar ferramentas e plataformas que facilitem esse processo desde a entrada e saída do dinheiro, evitando que alguns valores se percam.

4 - Controle de caixa

É preciso ter controle de tudo que for gasto com o negócio, como por exemplo, o transporte para atender um cliente ou a compra de mercadorias e equipamentos.

Sobre Hybank

O Hybank é uma fintech que disponibiliza, além da conta digital, uma ferramenta financeira completa de gestão do negócio e recursos financeiros do microempreendedor e profissional autônomo. O Hybank nasce com um propósito de ser o melhor amigo dos microempreendedores para que consigam impulsionar seus negócios.

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