Construtora prevê crescimento de 10% nas vendas em 2018

 

Com um dos metros quadrados mais baratos do Brasil (R$ 3.800,00 em média), o mercado imobiliário potiguar aos poucos retoma a curva ascendente. Com projeção de crescer 10% este ano, em relação a 2017, a Constel, uma das principais empresas de construção civil da região, mostra confiança na recuperação da economia do país. 

Francisco Ramos, diretor executivo da construtora, revelou, inclusive, que há a intenção de lançar novos empreendimentos antes do Carnaval 2018. “Estamos confiantes que este ano deverá marcar a virada da crise instalada no mercado imobiliário nos últimos três anos. Estamos aguardando o momento certo para podermos iniciar as pré-vendas (de novos lançamentos), o que deve ocorrer já no início de 2018”, ratificou Ramos.

A boa nova chega depois de um longo período de estagnação (três anos, como o próprio Francisco Ramos citou). “Suspendemos alguns lançamentos, que estavam previstos para esse período, para focarmos nossos esforços nos empreendimentos que estavam em andamento”, revelou o dirigente. “Direcionamos todos os nossos recursos financeiros e operacionais com objetivo de concluir e entregar esses empreendimentos”.

Para se manter na crise, a construtora também reduziu os custos administrativos e otimizou os custos operacionais. “Como consequência, reduzimos nosso quadro funcional”, disse Ramos. Diante da euforia de retomada do crescimento, o diretor executivo da Constel faz um alerta. “Em razão da suspensão de novos lançamentos, as empresas do mercado imobiliário de Natal e região metropolitana permaneceram vendendo apenas seus estoques. Dessa forma, atualmente, o estoque de imóveis das empresas que fazem parte da pesquisa de Índice de Velocidade de Vendas (IVV), realizada pelo Sinduscon, é de apenas 25% do que tínhamos há três anos. 

O estoque da Constel acompanhou esse mesmo percentual. Tivemos uma redução de 75% do que tínhamos anteriormente”, Informou Francisco Ramos. Esse é um dado preocupante para o mercado, avalia. “A oferta de imóveis não cresceu e, com a retomada da economia, teremos um desbalanceamento entre oferta e demanda, com uma possibilidade real de termos um aumento de preços dos imóveis”.

 

  Revista Negócios
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