O Índice de Confiança da Construção (ICST), da Fundação Getulio Vargas (FGV), teve um ligeiro recuo em abril ao variar -0,1 ponto. Com a queda, o indicador passou para 82 pontos em uma escala de zero a 200 pontos.
A queda foi puxada pelas perspectivas de curto prazo dos empresários, já que o Índice de Expectativas recuou 0,5 ponto e atingiu 92,7 pontos. O componente responsável pelo decréscimo foi a tendência de negócios para os próximos seis meses, que caiu 1 ponto.
Já o Índice da Situação Atual, que mede a confiança no momento presente, subiu 0,3 ponto em abril e alcançou 71,7 pontos. A principal responsável por essa melhora foi a percepção sobre a situação atual das carteiras de contratos, que subiu 0,7 ponto.
De acordo com a FGV, o recuo das expectativas indica que a incerteza do momento em que vive o país continua afetando o ânimo dos empresários da construção.
Apesar disso, segundo a FGV, a percepção em relação à situação corrente dos negócios avançou, devido principalmente ao aumento na intenção dos empresários em contratar. O Nível de Utilização da Capacidade do setor se manteve estável em abril.
Custo da construção aumenta 0,28% em abril
O Índice Nacional de Custo da Construção–M (INCC-M), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), teve alta de 0,28% em abril, taxa acima do resultado de março: 0,23%. O índice acumula taxas de inflação de 0,93% no ano e de 3,84% em 12 meses.
O INCC-M relativo a materiais, equipamentos e serviços teve variação de preços de 0,40% em abril. Os materiais e equipamentos registraram inflação de 0,35%, enquanto os serviços variaram 0,61% no período. Individualmente, os itens que mais influenciaram a inflação foram os projetos (1,48%), vergalhões e arames de aço (1,26%) e cimento Portland comum (1,12%)
Já o índice referente à mão de obra teve inflação de 0,18% em abril. Individualmente, o item que mais influenciou a inflação foi o ajudante especializado, cujo custo de contratação cresceu 0,16%.
Fonte: Agência Brasil