O Índice de Confiança da Construção, da Fundação Getulio Vargas (FGV), teve alta 3,7 pontos na passagem de setembro para outubro deste ano. Com isso, a confiança do empresário da construção brasileira atingiu 95,2 pontos, em uma escala de zero a 200 pontos, o maior valor desde março de 2014 (96,3 pontos).
O Índice de Situação Atual, que mede a percepção sobre o presente, cresceu 5,1 pontos e chegou a 91,5 pontos, o maior valor desde setembro de 2014 (92,3 pontos). O indicador de carteira de contratos foi o que mais contribuiu para o resultado.
O Índice de Expectativas, que mede a confiança no futuro, subiu 2,3 pontos e atingiu para 99,1 pontos, valor muito próximo ao de fevereiro, período pré-pandemia (99 pontos). Os indicadores de demanda prevista e tendência dos negócios tiveram avanços semelhantes.
“O ambiente de negócios para as empresas do setor é mais favorável que o registrado antes do início do isolamento social determinado pela pandemia. Enquanto o mercado imobiliário está sendo impulsionado pelas taxas de juros em níveis historicamente baixos, a infraestrutura se beneficia dos investimentos das prefeituras e das recentes mudanças regulatórias”, disse a pesquisadora da FGV Ana Maria Castelo.
O Nível de Utilização da Capacidade aumentou 2,4 pontos percentuais, para 74,5%.
Inflação
O Índice Nacional de Custo da Construção-M (INCC-M), da Fundação Getulio Vargas (FGV), que registra a variação de preços da construção civil nacional, registrou taxa de inflação de 1,69% em outubro deste ano. A taxa é superior a 1,15% observado em setembro.
Com o resultado de outubro, o INCC-M acumula taxas de inflação de 6,34% no ano e de 6,64% em 12 meses.
Em outubro, os materiais e equipamentos tiveram inflação de 4,12% (acima dos 2,97% de setembro). Os serviços registraram alta de preços de 0,33% (acima do 0,13% de setembro). Já a mão de obra teve variação de preços de 0,19% (acima do 0,06% do mês anterior).
Agência Brasil