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Comitê de Negócios de Impacto define pauta estratégica para 2021

 

As ações prioritárias de políticas públicas para o fomento aos negócios de impacto no Rio Grande do Norte a partir do próximo ano estarão pautadas nos eixos econômicos, político-institucional e estratégico. As propostas prioritárias de políticas públicas para 2021 foram elencadas, durante a última reunião do ano do Comitê Estadual de Investimentos e Negócios de Impacto Social (CENIS), realizada remotamente no dia 11. Durante o encontro online, a gestora do projeto Negócos de Impacto Social no Sebrae do Rio Grande do Norte, Mona Paula Nóbrega, também apresentou os principais resultados obtidos com ações executadas, conforme as metas do projeto ao longo do ano.

Entre as medidas econômicas, estão a criação de linhas de microcrédito orientado, com condições específicas, para negócios de impacto a partir daqueles já existentes e estruturação de fundos de investimentos para negócios que têm alcance socioambiental. Já as propostas político-institucional envolvem a Agência de Fomento do Estado (AGN) como a catalizadora de capital no âmbito do governo do estado, assim como a publicação do decreto enquadramento dos empreendimentos em negócios de impacto e o plano estadual de fomento a esses empreendimentos, entre outras.

Na parte estratégica, a ideia é criar um hub de inovação com o objetivo de trazer soluções de impacto social para os desafios da gestão pública estadual, visando oferecer melhores serviços ao cidadão. O comitê propõe ainda a discussão do tema Negócios de Impacto Social junto à Frente Parlamentar de Apoio às Micro e Pequenas Empresas da Assembleia Legislativa e uma articulação permanente com o Enimpacto, que é o Comitê da Estratégia Nacional de Investimentos e Negócios de Impacto. Além de representantes do Sebrae, participaram da reunião o secretário de Desenvolvimento Econômico do RN, Jaime Calado, que preside o comitê, e o coordenador da Assessoria Técnica da Sedec, Guido Salvi.

Na avaliação da analista técnica do Sebrae-RN, Mona Paula, apesar das dificuldades, 2020 foi um ano muito proveitoso, uma vez que todos os programas de aceleração e de pré-aceleração, assim como as demais iniciativas e eventos planejados pelo Sebrae foram executados. “Conseguimos atender dentro dos programas de aceleração mais de 40 negócios de impacto social. Iniciamos um processo de atendimento aos afroempreendedores potiguares e à diversas mulheres e negócios periféricos do estado, fomentando os negócios de impacto, também, na base da pirâmide. além disso, realizamos mais de mil atendimentos com foco no empreendedorismo social. Então, foi um ano muito proveitoso e tivemos importantes avanços grandes avanços”, avalia.

A gestora do projeto destacou a importância do comitê estadual e essa parceria com a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico (Sedec), que vai fazer um mapeamento dos negócios de impacto. “É um reconhecimento da importância desses empreendimentos porque, além da geração de divisas e de empregos, geram também impacto positivo onde estão atuando. Então, é muito importante a atuação do comitê. O Rio Grande do Norte é um dos poucos estados brasileiros a ter essa entidade formalizada. E esse é um cenário muito importante para justamente apoiar esses negócios, esses empreendedores sociais. Estou convicta de que em 2021 colheremos muitos bons resultados”, destaca Mona Paula.

O Comitê da Estratégia Estadual de Investimentos e Negócios de Impacto Social é formado pelas secretarias de Estado de Desenvolvimento Econômico (SEDEC), Tributação (SET), Planejamento (SEPLAN), Trabalho, Habitação e Assistência Social (SETHAS); Agência de Fomento do Estado (AGN), Junta Comercial do Estado (JUCERN), UERN, UFRN, IFRN, UFERSA, UNP, UNI-RN, Unifacex, Banco do Brasil, Banco do Nordeste (BNB), FIERN, Fecomércio, Federação das Câmaras dos Dirigentes Lojista (FCDL), FAERN, FACERN, SEBRAE, OCERN, ECOSOL, CEPAS, EGOSTOSO e IMPACTA NORDESTE. O comitê conta também com convidados da sociedade civil.

Agência Sebrae

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