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Comércio online pode crescer 56% até 2024

 

Cada vez mais comum, o comércio eletrônico tem sido o grande impulso para o Brasil superar a crise econômica. Especialista em marketing digital reforça que o futuro das lojas é no ambiente digital.

Se existe um setor no Brasil que está conseguindo superar os efeitos da pandemia, pode-se apontar o comércio eletrônico como um deles. Tanto é que dados apresentados pela Worldpay from FIS, uma empresa norte-americana voltado para produtos e serviços financeiros, revelam que o e-commerce por aqui deve crescer 56% até 2024.

“Com as medidas restritivas que determinaram o isolamento social e o distanciamento físico ainda vigentes, ao menos a pandemia trouxe boas notícias para quem investe no comércio online. Tanto é que os números deste segmento financeiro dispararam no ano passado e seguem em alta neste ano”, aponta o especialista em marketing digital do Studio Grow, Pedro Botelho. Segundo o levantamento, a nível mundial as transações deste tipo registaram crescimento de 19% em 2020, o maior dos últimos cinco anos.

E a tendência é melhorar ainda mais. De acordo com o relatório da Worldpay from FIS, as vendas de e-commerce no Brasil devem alcançar US$ 56 bilhões em 2024, ante aos US$ 36 bilhões registrados em 2020. Para Botelho, isso mostra que “a tendência é que cada vez mais as lojas devem focar no ambiente online para conquistar ou manter a fidelidade de seus clientes. E a concorrência na web também será maior, pois todos vão perceber a importância de se estar ali”.

Outro fator que revela este crescimento neste segmento no Brasil é confirmado pelo Índice de Confiança do Consumidor (ICC). Para se ter ideia, em abril, foi confirmado uma elevação de 4,3 pontos nestes números. “Entendemos que comprar pela internet é um hábito que está cada vez se tornando cada vez mais comum. Sem enfrentar aglomerações ou encontrar lojas fechadas, muitos clientes nossos tem mantido lojas virtuais para encantar e conquistar o cliente com uma experiência bem próxima ao de visitar uma loja física”, analisa Pedro Botelho.

  Revista Negócios
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