Conforme balanço que protocolou nesta última quarta-feira (10/08) na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), no segundo trimestre de 2022, a Moura Dubeux apresentou receita líquida de R$ 209 milhões, com aumento de 34,8% em relação ao mesmo período do ano anterior, e registrou, em termos líquidos, lucro de R$ 31 milhões, o maior para um trimestre na sua história, resultado 17,8% acima do verificado no segundo trimestre de 2021. A margem líquida no período foi de 14,8%. A posição de caixa líquido no final do trimestre ficou em R$ 104 milhões.
No trimestre, seus lançamentos alcançaram R$ 561 milhões em valor geral de vendas líquido (VGV), apenas em produtos de incorporação, um aumento de 11,9% em relação ao mesmo período do ano anterior. Em 2022, os lançamentos já somam R$ 915 milhões e, nos últimos 12 meses, R$ 1,4 bilhão. “Crescemos bastante em desenvolvimento imobiliário e fomos capazes de elevar os lançamentos e o seu principal insumo, os terrenos. Fechamos o segundo trimestre de 2022 com 55 terrenos contratados, que totalizam um VGV bruto potencial de R$ 7,5 bilhões”, ressalta o CEO da Companhia, Diego Villar.
Com relação às vendas, a empresa fechou o segundo trimestre com R$ 308 milhões comercializados, 19,7% a menos do que em igual período de 2021. Nos últimos 12 meses, a marca foi de R$ 1,4 bilhão, praticamente o mesmo patamar dos lançamentos. A variação negativa deve-se à estratégia de lançamento, que foi mais concentrada na segunda metade do trimestre. “Porém, observando apenas o regime de incorporação, separada do modelo de condomínio, tivemos crescimento de 59,3% na comparação com o primeiro trimestre de 2022. Ainda sobre vendas, reduzimos significativamente nossos estoques prontos. Hoje, estamos com apenas R$ 78 milhões nessa condição, aproximadamente 50,0% a menos do que no mesmo período do ano passado. Os clientes seguem firmes na decisão de compra e os índices de distrato e inadimplência estão baixos”, frisa Villar.
Esses aspectos, somados a uma estratégia de negócios menos alavancada, tem favorecido a geração de caixa, que alcançou R$ 14 milhões no segundo trimestre e R$ 215 milhões desde o IPO da Moura Dubeux, em fevereiro de 2020. “Nossa posição de caixa líquido é de R$ 104 milhões, mantendo nossa disciplina financeira compatível com o tamanho da nossa operação. Além disso, temos todos os projetos de incorporação com financiamentos aprovados em instituições financeiras”, destaca o CFO & RI da companhia, Marcello W. Dubeux.
Ainda sobre os resultados, o CFO reforça: “Com o crescimento natural da receita, nossas despesas comerciais e administrativas, que já estão no patamar estabilizado, estão ficando cada vez mais eficientes. Com isso, nossa margem líquida tem melhorado. No período, foi de 14,8% e correspondeu a R$ 31 milhões, o maior lucro líquido trimestral da história da companhia”.